Ainda que as dificuldades financeiras da Hispania Racing Team sejam bem conhecidas, Colin Kolles, diretor da equipe espanhola, garante que a sua formação não está em perigo de fechar as portas, mesmo se reconhece que a situação financeira da HRT não é a melhor.
“Tivemos algumas discussões em relações ao orçamento no fim de semana de Monza e tudo bem, como habitual. Temos de atingir alguns objetivos e, para ser sincero, não existe nada de mais”, é citado Kolles no ‘Autosport.com’. O romeno assegura, ainda, que o pagamento dos motores à Cosworth já foi feito, o que tem de ser encarado como um sinal de empenho e compromisso até ao final do ano.
“Os motores estão pagos até o final do ano, assim como todo o resto. Penso, mesmo, que até estamos em melhor situação financeira do que os outros. Precisamos de dinheiro e isso é claro, não é nada que tenha de ser negado, mas há outros que têm muito mais dividas do que nós. Temos de pagar tudo antes, então no momento em que não estivermos competindo quer dizer que não pagamos. Por isso, enquanto estivermos correndo temos tudo pago”, acrescentou Kolles, que acredita na possibilidade de chegar ao final da temporada.
“Há algumas contas a pagar e muitas das mais importantes já foram pagas. Os motores estão pagos até o final do ano e ainda temos cinco corridas pela frente, então penso que isso mostra a nossa posição”, observou, deixando ainda o ‘conselho’ a algumas das equipes rivais para se preocuparem com as suas próprias equipes: “Vamos ver quem é que vai acabar a temporada e quem não vai chegar ao final. E vamos ver quem é que estará no grid no próximo ano e quem não estará. Estou habituado a isso. Quando cheguei à Jordan todos diziam que não íamos subsistir e isso foi assim quando era Midland, Spyker e Force India. A equipe ainda cá está e é competitiva e, outros, como a Toyota, Honda ou BMW, que nunca foram questionados sobre a sua presença, não estão devido a problemas financeiros.”
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