A FIA decidiu não revisar a punição aplicada a Lando Norris no GP dos EUA de Fórmula 1, após a McLaren tentar reverter a decisão por meio do ‘direito de revisão’. A equipe britânica havia apresentado um documento da FIA como nova evidência para questionar a penalidade de cinco segundos dada a Norris na volta 52 da corrida no Circuito das Américas, mas o pedido foi negado pelo órgão regulador.
No incidente em questão, Norris ultrapassou Max Verstappen fora dos limites da pista, após o piloto da Red Bull Racing contornar a curva 12 na frente e usar toda a largura da pista, empurrando Norris para fora da curva. A penalidade rebaixou Norris para a quarta posição, enquanto Verstappen terminou no pódio em P3.
Andrea Stella, chefe da McLaren, havia dito anteriormente que a equipe não recorreria da punição, mas decidiu tentar a revisão, após encontrar uma possível nova evidência. No entanto, a FIA considerou que o documento apresentado pela McLaren não atendia aos critérios necessários para uma reavaliação. A federação exige que a nova evidência seja ‘significativa, relevante, inédita e que não estivesse disponível anteriormente para a equipe’.
Depois da decisão da FIA, a McLaren emitiu um comunicado expressando discordância. “Reconhecemos a decisão dos comissários de rejeitar nosso pedido de revisão, mas discordamos da interpretação de que um documento da FIA, que aponta um erro objetivo e mensurável, não possa ser considerado como uma nova evidência dentro dos critérios estabelecidos pelo ISC,” afirmou a equipe no comunicado.
Ainda assim, a McLaren agradeceu à FIA pela análise e se comprometeu a colaborar para entender melhor como as equipes podem contestar decisões que, na visão delas, afetem o resultado de uma corrida de maneira incorreta.