Norbert Michelisz vence pela primeira vez da Honda no ano

A Honda quebrou a corrente de energia da Citroën ao conseguir vencer a primeira corrida esta temporada do WTCC. Esse momento foi proporcionado por Norbert Michelisz.

A corrida não foi muito mais animada do que a primeira, tendo o seu momento mais quente depois da primeira curva quando o Lada Vesta de Robert Huff foi tocado por um dos Citroën oficiais e acabou gerando uma confusão no compacto pelotão perseguidor.

Nessa altura, Michelisz já tinha sabido aproveitar muito bem o fato de ter partido da pole position e não tardou a começar a construir uma sólida vantagem para Tom Coronel e Tom Chilton que, nas primeiras voltas, ainda acompanharam o seu ritmo mas rapidamente começaram a ver o Honda Civic do piloto húngaro cada vez mais pequeno, à sua frente.

Com o piloto da Zengo não cometendo qualquer erro durante as 14 voltas e assegurar a sua quarta vitória na sua carreira no WTCC, Coronel e Chilton ficaram entretidos estudando-se mutuamente, enquanto, atrás deles, Tiago Monteiro segurava o ‘pelotão’ de Citroën, comandando por Sébastien Loeb, que era seguido de perto por José Maria Lopez e Yvan Muller.

E se, num cenário já outras vezes visto, se pensou que a Honda não tardaria a vacilar perante a ameaça francesa, desta vez, o aumento da competitividade do Civic na jornada húngara, permitiu ao português terminar na quarta posição, depois de ter conseguido reaproximar-se de Chilton, mas não ter estado, em nenhum momento, em posição de ensaiar a ultrapassagem.

O quarto lugar acabou sendo assim uma magra recompensa para Monteiro que certamente gostaria de ter dado à Honda a primeira vitória do ano, mas que, nessa impossibilidade, conseguiu o feito de segurar atrás dele os três mais competitivos pilotos da Citroën.

Entre estes, Lopez foi o que mais pressão colocou sobre Loeb, mas o nove vezes campeão do Mundo de Ralis, nunca se deixou intimidar, enquanto Muller foi um jogador atento do duelo franco-argentino, à procura de uma oportunidade para chegar a quinto que nunca chegou.

Na sétima posição e já longe de Muller, Hugo Valente (Chevrolet) não teve dificuldades em controlar o ritmo de Ma Quing Hua (Citroën), ambos tendo rodado sempre muito à frente do piloto que fechou o top 10, o belga Grégoire Demoustier (Chevrolet).