Carlos Sainz e Lucas Cruz conquistaram a vitória da 46ª edição do Dakar, mais importante rali do planeta, nesta sexta-feira (19). A dupla, que competiu com um Audi, chegou a última especial da prova, disputada com largada e chegada na cidade de Yanbu, na Arábia Saudita, com larga vantagem em relação aos segundos colocados, e mesmo com o 17º lugar no estágio final da prova, celebraram o título.
A dupla esteve sempre entre as primeiras colocadas na classificação geral, e tomou a liderança ainda na sexta das 12 especiais disputadas neste ano. Mesmo tendo a ponta da prova, Sainz e Cruz tiveram adversários muito próximos na maior parte do Dakar, primeiro com Mattias Ekstrom e Emil Bergkvist, e depois com Sébastien Loeb e Fabian Lurquin. Os rivais, porém, tiveram problemas ao longo da prova, e o caminho ficou aberto para os espanhóis vencerem.
Para Sainz, o resultado representa a quarta conquista na mais importante prova fora de estrada do planeta. O espanhol de 62 anos havia vencido a prova em 2010, com um Volkswagen, em 2018, com um Peugeot, e em 2020, com um Mini Cooper, sempre tendo em Cruz seu navegador. São duas vitórias na fase sul-americana da prova, e outras duas já no Oriente Médio.
A segunda posição ficou com Guillaume de Mevius e Xavier Panseri, dupla da Overdrive que completou a prova 1h20min25s distante de Sainz e Cruz. Sébastien Loeb e Fabian Lurquin, que desafiaram os espanhóis até a penúltima especial, quando tiveram problemas, venceram o estágio desta sexta-feira e completaram a prova com a terceira posição com a Bahrain Raid Xtreme.
Os brasileiros que correram entre os carros tiveram bons resultados finais no Dakar. Lucas Moraes, que correu ao lado do espanhol Armand Monleón pelo Toyota Gazoo Racing, terminou o Dakar em nono, depois de estar no top-5 na maior parte da prova e, na penúltima especial, sofrer um problema. Cristian Baumgart e Beco Andreotti ficaram com a 13ª posição com o X Rally.