Quatro pilotos decidem o título da classe A

Quatro pilotos vão disputar o título da classe A na Copa Brasil DTM Pick-up na última das dez etapas da temporada 2005. A prova de 11 de dezembro no anel externo do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília, terá Cássio Homem de Mello, Fábio Carvalho, Peter M. Gottschalk e Paulo César Vicentin, que estão entre os cinco pilotos que ganharam corridas neste ano, em condições de conquistar o título.

A relação de candidatos foi definida na penúltima etapa, domingo (6) na pista de Tarumã, na cidade gaúcha de Viamão. Os candidatos ao título ocuparam as quatro primeiras posições. M. Gottschalk obteve a terceira vitória no ano, com Carvalho em segundo, Vicentin em terceiro e Homem de Mello em quarto. Na classe Super A, a vitória foi do baiano Diego Freitas, que está em terceiro lugar na classificação do campeonato.

Homem de Mello, líder da classe A, depende de um quarto lugar na etapa final para ser campeão sem depender de resultados dos rivais. Carvalho, o vice-líder, está nove pontos atrás na classificação bruta, diferença que sobe para 12 se considerados os descartes obrigatórios dos dois piores resultados de cada piloto. Gottschalk está a 13 pontos do líder, 16 com o descarte. Vicentin não descarta nenhum ponto. Está a 15 do líder.

Para Vicentin, o terceiro lugar em Tarumã foi um bom resultado. “A única coisa que eu lamento foi ter diminuído em apenas dois pontos minha desvantagem no campeonato”, comenta o piloto paulista, que tem no carro número 14 da Serata Racing as logomarcas de Casa Giacomo, Durepóxi e Schioppa. “Agora, só resta a opção de buscar a vitória de todas as formas em Brasília e ainda fazer contas para ser campeão”, acrescenta.

O treino classificatório, disputado poucas horas antes da corrida em função dos vendavais do fim de semana na região da Grande Porto Alegre, representou o primeiro contato de Vicentin com uma pista molhada. “Foi a primeira vez que andei na chuva, acabei me classificando mal. Meu carro era rápido, mas eu larguei lá de trás e demorei para chegar no Cássio. Quando cheguei, passei e abri quase dois segundos”, ele conta.