Em seu último ano de contrato com a Yamaha, Fabio Quartararo tem uma importante decisão a tomar em 2024. O piloto, campeão em 2021, não vence uma corrida desde 2022 e a principal culpada é sua equipe, que não conseguiu acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos da MotoGP.
Assim, ele vê o início da temporada como um momento importante para sua carreira.
“Não, não há prazo. Ainda não há negociações com a Yamaha”, disse Quartararo.
“Então acho que vou precisar de um pouco de tempo para ver também o projeto, a mentalidade da equipe, como está indo com esses novos engenheiros que chegaram. Neste momento, posso dizer que estão dando passos. Mas acho que temos que ouvir todos.”
Quartararo entra na sua sexta temporada de MotoGP, todas com motos da Yamaha.
“Acho que é muito importante, especialmente ter muitas coisas que podemos mudar na moto. Poder testar mais durante a temporada será ótimo, até porque só temos duas motos.”
“A maior mudança que tivemos durante o inverno foi a velocidade máxima. E estamos muito felizes com isso”.
“Talvez em uma volta não faça diferença, mas para lutar em uma corrida acho que seria muito mais fácil preparar uma ultrapassagem ou estar mais próximo do cara da frente. E acho que podemos rodar mais de maneira semelhante aos outros fabricantes.”
“No entanto, há muitas áreas onde temos que melhorar. Também no ano passado, o ritmo de corrida foi sempre muito melhor do que numa volta lançada e sabemos o quão importante é estar no Q2 a partir da tarde de sexta-feira.”
“Existem algumas áreas como a eletrônica, a forma como usamos o pneu traseiro nas curvas. É algo que pioramos a cada ano. Então temos que voltar um pouco como em 2019 ou 2021, quando a forma como estávamos pilotando era muito mais suave. Acho que precisamos de muito mais tempo para entender completamente o que precisamos.”
Quartararo admite que é difícil saber quando o M1 estará pronta para vencer novamente.
“Bem, espero que o mais rápido possível. Mas é difícil prever quando a moto estará pronta. No ano passado não consegui ser melhor que o terceiro. Então, espero que possamos lutar este ano pela vitória na ocasião em que sentirmos que podemos.”
“Mas acho que temos que fazer isso passo a passo e não pensar já na vitória, mas tentar ficar entre os cinco primeiros.”