Com oito motos atualmente no grid da MotoGP, a Ducati incomoda outras fabricantes pelo fato de possuir grande parte das equipes do campeonato mundial. Porém, segundo a promotora da MotoGP, a Dorna, controlar o número de motos não é um tópico importante no momento.
“Há muitas discussões relacionadas ao número de motos por fabricante”, disse Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna.
“A verdade é que temos um regulamento e, se um fabricante tem mais equipas satélites é porque ofereceu melhores oportunidades comerciais às equipes. Para mim, pela viabilidade econômica do campeonato, o sistema que temos com seis independentes equipes com voz e voto são muito boas.”
“Hoje, com cinco construtores e seis equipes independentes, estamos em um período muito bom comercialmente. Estamos aqui há muitos anos, lembramos de quando os tempos eram diferentes. Para nós esse sistema é muito bom”.
Atualmente temos 22 motos no grid da categoria e o máximo planejado é de 24 – com a Suzuki tendo deixado duas motos vagas após sair no final de 2022. A Dorna não quis preencher essa vaga com outra equipe satélite para permitir a entrada de um possível novo fabricante.
“Não vamos discutir o número de motos para 2027, porque acreditamos que é importante manter a vitalidade do campeonato.”
“Se entrar outra fabricante, haverá a possibilidade de ela ficar vinculada a uma das equipes independentes ou não, mas a ideia é manter uma situação de liberdade comercial. Acho que não será necessário proibir as equipes de terem mais ou menos de quatro motos. É algo que ainda precisa ser pensado, mas o objetivo é manter a viabilidade econômica do campeonato”.