Na última semana, Fabio Quartararo confirmou que fica na Yamaha por mais dois anos após 2024, com um contrato que segundo a mídia internacional lhe renderá 12 milhões de euros por ano em 2025 e 2026.
Quartararo teria negado uma proposta da Aprilia de 4 milhões de euros (mais bonificações por resultados) por ano. Com atualmente uma moto mais competitiva que a Yamaha, isso deixou o CEO da montadora italiana sem entender a decisão do francês.
“O limite que temos a nível econômico em termos de salários dos pilotos está intimamente relacionado com o desempenho da moto. Se um piloto quer vencer, não sei se o fator determinante nessa decisão deve ser o dinheiro”, disse Massimo Rivola ao Motorsport.com.
“Antes disso, acho que é mais importante que você se pergunte o que quer fazer. Quero ganhar dinheiro ou quero um projeto que me permita vencer? E direi mais: se vencer, o dinheiro não será problema. Mas o compromisso tem que ser mútuo”.
Pedido para comentar a permanência de Quartararo na Yamaha, ele disse: “não tenho o hábito de comentar notícias sobre outras equipes, neste caso direi simplesmente que me parece que a Yamaha está caminhando na direção certa”
“Certamente seremos os últimos a fechar os dois pilotos para 2025. Para começar, porque queremos respeitar Aleix e Maverick, e dar-lhes espaço para deixarem claro o seu desejo de continuar. É muito interessante saber como se é percebido”, concluiu o CEO da Aprilia.