Jorge Lorenzo pode terminar pilotando uma moto de equipe satélite da Yamaha, no próximo ano, em meio as oportunidades de garantir uma vaga nos times de fábrica sendo reduzidas.
Lorenzo, que garantiu todas as suas 44 vitórias na MotoGP e os títulos como piloto da Yamaha, lutou para repetir o seu caminho desde a mudança para a Ducati, em um contrato de dois anos firmado no início de 2017. Agora, uma extensão do acordo parece cada vez mais improvável, entre o espanhol e a Ducati.
O piloto surgiu como um candidato para substituir Andrea Iannone na Suzuki, mas a vaga parece ser destinada ao jovem da Moto2, Joan Mir. Confrontado com o estreitamento das opções de fábrica, Lorenzo tem explorado possibilidades de se reunir com a moto M1-YZR da Yamaha, que ele já montou com muito sucesso.
No próximo ano, a Yamaha vai perder a Tech3, parceira de longa data, para a KTM. Portanto, Lorenzo, provavelmente, teria que se reunir com a Marc VDS, equipe que está em negociações para substituir suas atuais motocicletas Honda pelas da Yamaha.
Se todas as peças se encaixarem – incluindo não apenas a aprovação de todas as partes, mas um patrocinador para cobrir os custos do salário de Lorenzo – o espanhol provavelmente se juntaria ao lado do atual piloto da VDS, Franco Morbidelli.
Lorenzo teve uma relação conturbada com Valentino Rossi, durante os seus anos como piloto de fábrica da Yamaha. Mas entende-se que a fabricante, que sofreu um período bastante frustrante na MotoGP, desde a partida de Lorenzo, não se opõe a trazê-lo de volta ao seu grupo.