A tradicional equipe Gresini, entrando em uma nova fase após sete temporadas como parceira da Aprilia, foi a primeira a exibir suas cores para a temporada de 2022 da MotoGP. O time terá motos da Ducati e vai ter em sua dupla de pilotos os italianos Enea Bastianini e Fabio di Giannantonio – estreante.
A pintura, em vermelho e azul claro, foi feita por Aldo Drudi – mais conhecido pela pintura dos capacetes de Valentino Rossi durante sua carreira. Os pilotos irão utilizar Ducatis GP21, na última especificação do último ano.
“Agora a Gresini faz parte da família Ducati, então com certeza vamos ajudá-los durante a temporada e durante os anos em que permanecerem conosco, do aspecto técnico e também humano”, disse o diretor geral da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna.
“Com certeza a Gresini terá total apoio da Ducati. A Gresini é muito importante para nós. Enea tem que continuar a crescer na MotoGP. Ele foi muito bem na sua temporada de estreia. Ele conseguiu chegar em dois pódios. Espero com certeza que ele continue neste caminho e cresça com seu talento. Acho que ele pode ser um protagonista real durante a temporada.”
“Para Diggia, é a sua primeira temporada na MotoGP, então acho que ele tem que fazer algo como o Enea em sua primeira temporada… mas sem pressão.”
Bastianini, 11º na temporada do último ano, disse: “as novas cores da moto são muito particulares, quando a vi pela primeira vez me pareceu um pouco estranho, mas agora que a vejo ao vivo posso dizer que é incrível. Uma moto tão bonita só pode ser rápida.”
“Minha expectativa é estar perto da frente em todas as corridas. Podemos fazer isso. A equipe é incrível. Testamos a moto pela primeira vez em Jerez e fomos rápidos desde o início. Nadia Padovani (ex-mulher de Fausto Gresini, atual chefe da equipe) tem muitas expectativas para mim e o Fabio e quero dar o meu máximo.”
Di Giannantonio foi o estreante mais rápido no teste oficial de Jerez em novembro passado.
“A moto é espetacular, talvez a mais bonita que já vi. Com essa cor principal única parece uma moto dos anos 70, estilo retrô, na pista seremos reconhecíveis com certeza”, disse.
“Sempre usei o número 21, mas este ano não pude usá-lo porque Morbidelli o tem. Vou usar o 49, porque depois de uma pesquisa acho que nunca foi usado na MotoGP, então tentarei fazer história com este número.”
“Mal posso esperar para ir para a Malásia para montar nesta fera. Meu bebê. E estar no grid no Catar. Fizemos o primeiro teste em Jerez e foi super legal. Estou um pouco nervoso porque é um grande sonho correr por esta equipe, que acreditou em mim desde o início.”
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