Durante o lançamento da moto da equipe RNF Yamaha para a temporada de 2022 da MotoGP, Andrea Dovizioso falou que crê que o ano possa ser seu último no campeonato mundial, e por isso não quis um contrato maior com sua equipe.
“Vai ser complicado porque o nível é muito alto e porque ainda temos que saber onde a nossa moto estará comparada com as outras”, falou o italiano, vice-campeão entre 2017 e 2019.
“Enfrento esta temporada como se fosse a última, porque não sei o que vai acontecer. Tudo sempre depende dos resultados. Se os resultados forem bons, continuar não será um problema. Não tenho contrato para o ano que vem porque não quero ter, tudo vai depender dos resultados, e esses virão se me sentir bem com a moto”, acrescentou.
Falando de sua cautela, o italiano deixou claro que ainda não se sente como deveria guiando uma Yamaha, e que vê os resultados da pré-temporada como “enganosos” devido aos poucos treinos que serão feitos.
“Ainda não ando naturalmente com a Yamaha, mas ao mesmo tempo acho que se uma moto tem pontos fortes muito marcados, é preciso levá-los em consideração. O que está claro é que não é mais minha fase de aprendizado”, disse.
“Em Sepang teremos apenas dois dias (5 e 6 de fevereiro) e depois vamos para um circuito (Mandalika, na Indonésia) que é novo para todos nós, por isso teremos que levar os resultados com cautela”.
O italiano ainda deu uma lista de pilotos que acha que podem brigar pelo título da MotoGP neste ano.
“Não tenho um nome único, mas acho que existem alguns pilotos que têm meio ponto a mais que os outros. São Pecco (Bagnaia), Marc (Márquez), embora você tenha que saber qual será a situação deles. Tem também Fabio (Quartararo) e Jorge Martín. Mas isso não significa necessariamente que eles vão disputar”.
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