Sato supera Dixon, conta com bandeira amarela e vence a Indy 500

Takuma Sato venceu neste domingo (23) a 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. O japonês assumiu a liderança na parte final da corrida, e travou ótimo duelo com Scott Dixon no Indianapolis Motor Speedway, conquistando a principal prova da Indy pela segunda vez na carreira, desta vez com o carro da Rahal Letterman Lanigan.

A segunda posição ficou com Dixon, que liderou a maior parte da corrida, terminou com a segunda colocação com o carro da Chip Ganassi, sendo seguido por Graham Rahal, companheiro de equipe de Sato. Santino Ferrucci, com um carro da Dale Coyne, foi o quarto, sendo seguido por Josef Newgarden, da Penske.

Pato O’Ward, com um carro da McLaren, terminou a prova na sexta colocação, sendo seguido por James Hinchcliffe, sétimo com um equipamento da Andretti Autosport. Colton Herta, companheiro de Hinchcliffe, fechou a prova em oitavo, sendo seguido por Jack Harvey, da Meyer Shank. O grupo dos dez primeiros foi completado por Ryan Hunter-Reay, da Andretti.

Os brasileiros fizeram boa corrida, mas acabaram fora do top-10. Helio Castroneves terminou em 11º com a Penske, enquanto Tony Kanaan fechou a prova na 19ª posição com um carro da AJ Foyt. Fernando Alonso, da McLaren, teve problemas em uma parada nos boxes, fez corrida discreta e terminou em 21º.

A temporada da Indy terá sequência já no próximo final de semana, com a disputa da rodada dupla de Gateway, mais um circuito oval no campeonato.

Confira como foi a 500 Milhas de Indianápolis

A corrida começou com Scott Dixon tomando a liderança de Marco Andretti logo nos primeiros metros. Takuma Sato também passou pelo piloto da Andretti Autosport, tomando a segunda colocação da prova. No terceiro giro, Ed Carpenter foi espremido por um adversário no muro, e foi aos boxes com problemas no carro.

Quem começou a avançar na corrida foi Ryan Hunter-Reay, que pulou para a segunda posição ao superar Andretti e Sato. A primeira bandeira amarela da prova foi acionada quando o freio do carro de James Davison pegou fogo, forçando o australiano da Rahal Letterman Lanigan a abandonar a disputa em Indianápolis. Alguns pilotos, como Helio Castroneves, foram aos boxes.

A relargada aconteceu na volta 13, com Alexander Rossi batalhando com Rinus VeeKay pela sexta posição, superando-o apenas três voltas depois. Na frente, Hunter-Reay voltou a pressionar Dixon pela liderança da prova. Quem seguiu perdendo posições foi Andretti, que acabou perdendo a quarta posição para James Hinchcliffe.

Com 20 voltas, Dixon mantinha uma vantagem mínima, porém segura para Hunter-Reay. Tony Kanaan aparecia em 20º, Fernando Alonso em 24º e Helio Castroneves em 26º. Na 25ª volta, o Safety Car voltou à pista por conta de um acidente com Marcus Ericsson. Os líderes foram aos boxes, e a liderança passou para as mãos de Oliver Askew.

A relargada veio na volta 32, com Simon Pagenaud tomando a liderança de Askew, enquanto Dixon passou a avançar rapidamente, tomando a sexta posição. Rossi, por sua vez, subiu para o sétimo lugar, enquanto Hanley despencou na classificação, caindo para a 12ª posição. Em quinto, Castroneves passou a pressionar Charlie Kimball pela quarta posição.

Askew passou a se aproximar de Pagenaud pela liderança da corrida, enquanto Will Power não conseguia seguir os dois primeiros. Kimball, que não estava próximo do australiano da Penske, era pressionado por Castroneves, com outro carro do time de Roger Penske. Os dois líderes da prova foram aos boxes na volta 46, em atitude repetida por Castroneves na volta seguinte.

Power foi aos boxes na volta 48, e a liderança da prova voltou para as mãos de Scott Dixon, que era seguido por Rossi. VeeKay voltou ao terceiro lugar, mas quatro segundos atrás do líder da corrida. Kanaan avançou para a 15ª colocação da prova, enquanto Castroneves despencou para a 27ª posição, vindo em uma estratégia diferente.

Sato assumiu a quarta posição na volta 59, ao superar Hunter-Reay. Com 61 voltas, Andretti foi aos boxes, abrindo uma nova janela de paradas nos boxes. Na volta seguinte, foi a vez de Hunter-Reay fazer a troca de pneus, sendo seguido por VeeKay. Na volta 63, foi a vez de Kanaan trocar os pneus e reabastecer.

Dixon foi aos boxes pela segunda vez na volta 64, mesmo momento de Rossi, Sato e Hinchcliffe. Sage Karam perdeu o ponto de parada e quase atropelou seu mecânico. Na volta 65, foi a vez de Alonso parar nos boxes. Após as paradas dos líderes da corrida, o neozelandês da Chip Ganassi se manteve na liderança da corrida, seguido por Askew, Pagenaud, Castroneves e Rossi.

Dixon, o ponteiro, abriu grande vantagem para Askew volta 70. Na volta 77, Pagenaud, Castroneves e Power foram aos boxes, com o australiano passando pelo brasileiro. Kimball foi aos boxes na volta seguinte, enquanto Askew foi para a parada na volta 80. Kanaan, por sua vez, avançou para a 14ª colocação, enquanto Dixon abriu dez segundos para Sato, o segundo colocado.

A terceira bandeira amarela da corrida aconteceu na volta 85, quando Dalton Kellett parou no muro. Pouco Depois, os líderes da prova foram aos boxes. Dixon manteve a liderança, seguido por Sato, Rossi, O’Ward e Newgarden. Kanaan avançou para a 12ª colocação, enquanto Alonso subiu para 16º. Castroneves era o 22º no complemento da volta 89.

Uma segunda rodada de paradas nos boxes aconteceu na volta 91, incluindo Castroneves. A relargada veio na volta 93, mas logo a bandeira amarela foi acionada novamente após um acidente entre Conor Daly e Oliver Askew, que bateu no muro do infield. O piloto da McLaren demorou alguns instantes para sair do carro.

A relargada veio na volta 101, com Rossi superando Sato para tomar a segunda colocação. Santino Ferrucci entrou no top-5 ao passar por Newgarden. Já Kanaan avançou para a décima colocação, perdendo um posto para Colton Herta pouco depois. Pouco depois, Rossi passou por Dixon para assumir a liderança da corrida em Indianápolis pela primeira vez.

Dixon recuperou a liderança da corrida na volta 106, superando Rossi por fora. O americano da Andretti Autosport recuperou a primeira posição na volta seguinte. Os dois seguiram trocando ultrapassagens e o neozelandês retomou a primeira posição na volta 109, com o vencedor de 2016 voltando à ponta no giro seguinte. Enquanto os dois se alternavam na ponta, O’Ward seguia em terceiro.

Sato superou O’Ward na volta 115 para tomar a terceira colocação, enquanto Dixon prevaleceu na liderança da corrida. O Safety Car voltou à pista na volta 122, quando Álex Palou acertou o muro. Neste momento, Rossi vinha na liderança da corrida. Os líderes foram aos boxes, e Rossi e Sato se tocaram, com o americano sendo penalizado. Já Alonso teve problemas no carro na parada.

A relargada veio na volta 132, com Dixon superando Felix Rosenqvist, que não foi aos boxes, para tomar a liderança. Castroneves, por sua vez, ganhou muitas posições pela linha de fora para assumir a 16ª colocação, enquanto Pagenaud tocou em Hunter-Reay, e precisou ir aos boxes com a asa dianteira danificada em seu Penske.

Dixon disparou na liderança da prova, com Rosenqvist seguindo na pista até a volta 139. Assim, o neozelandês disparou na liderança da corrida, que tinha Rahal em segundo. Kanaan avançou para a nona posição com a parada do sueco da Chip Ganassi, enquanto Castroneves entrou no top-15 da corrida com a Penske.

Sato superou Rahal na volta 141, tomando a segunda posição. Três giros depois, Alexander Rossi parou no muro, provocando mais uma bandeira amarela na corrida. A corrida entrou nas 50 voltas finais com Dixon na liderança, seguido por Sato, Rahal, Newgarden e Ferrucci. Kanaan vinha em nono, enquanto Castroneves aparecia em 14º.

A relargada veio na volta 155, com Dixon mantendo a primeira colocação, enquanto Newgarden passou por Rahal para tomar a terceira posição. Kanaan subiu para o oitavo lugar, enquanto Castroneves veio para a 12ª posição. Sato partiu para o ataque sobre Dixon, tomando a liderança na volta 158, mas não conseguiu abrir distância.

Harvey passou por Kanaan para assumir a nona posição. Restando 33 voltas para o final da prova, Andretti foi aos boxes pela última vez na prova. Na volta seguinte, foi a vez de Sato e Newgarden visitarem os boxes. Dixon fez sua última parada na volta 170, mesmo momento em que Rahal e Castroneves foram aos boxes. Ferrucci parou na volta 171, enquanto Hinchcliffe fez seu pit stop na passagem seguinte.

Na volta 173, Sato superou Dixon para tomar a terceira posição da prova, enquanto Zach Veach e Max Chilton vinham nas duas primeiras colocações. Dixon passou a buscar aproximação de Sato restando 19 voltas para o final, passando a atacá-lo quatro voltas depois. Veach e Chilton foram aos boxes, e o japonês da Rahal Letterman Lanigan tomou a liderança.

A bandeira amarela foi acionada restando cinco voltas para o final, quando Spencer Pigot acertou o muro que divide pista de boxes. O acidente causou o encerramento da prova em bandeira amarela, com vitória de Sato.