Equipes da Indy recebem empréstimo para aliviar consequências da pandemia

Praticamente todas as equipes que disputam em tempo integral a temporada da Indy recorreram a empréstimos federais através do Programa de Proteção de Pagamento (PPP). De acordo com dados fornecidos pela Administração de Pequenas Empresas dos Estados Unidos nessa segunda-feira, cada equipe solicitou valores que podem chegar até dez milhões de dólares.

A entidade divulgou através do site da Departamento de Tesouro dos Estados Unidos que Andretti Autosport, McLaren SP, Carlin, Ed Carpenter Racing, Dale Coyne, AJ Foyt, Meyer Shank e Rahal Letterman Lanigan solicitaram pelo menos trezentos mil dólares.

O Programa de Proteção de Pagamentos foi incluído na Lei de Assistência Econômica e Ajuda ao Coronavírus (CARES, na sigla em inglês), criada para ajudar as empresas a enfrentar as dificuldades financeiras provocadas pela pandemia de Coronavírus.

As gigantes Chip Ganassi e Penske, que atuam também na Nascar e na IMSA, também entraram na lista, também pediram empréstimo. Mas apenas a operação de Nascar da Ganassi, sediada na cidade de Concord, na Carolina do Norte, teve seu empréstimo aprovado.

Além de equipes da Indy, times que atuam exclusivamente em outras categorias, como a Wayne Taylor Racing e a CORE Autosport, ambas da IMSA, tiveram os empréstimos aprovados. Equipes da Nascar e alguns autódromos também receberam a ajuda.

Veja a lista de equipes da Indy que receberam empréstimos:

Andretti Autosport – 2 a 5 milhões de dólares (138 funcionários)
McLaren SP – 1 a 2 milhões de dólares (58 funcionários)
Carlin – 350 mil a 1 milhão de dólares (23 funcionários)
Ed Carpenter Racing – 350 mil a 1 milhão de dólares (não divulgou número de funcionários)
Dale Coyne – 350 mil a 1 milhão de dólares (20 funcionários)
AJ Foyt – 350 mil a 1 milhão de dólares (34 funcionários)
Rahal Letterman Lanigan – 350 mil a 1 milhão de dólares (56 funcionários)
Meyer Shank – 150 a 350 mil dólares (20 funcionários)