Sacha Fenestráz está vivendo uma corrida contra o tempo para a temporada 2023/24 da Fórmula E. Através de suas redes sociais, o piloto revelou que não pode correr com a bandeira da Argentina, seu país de nascença, por não ser da mesma nacionalidade de seu passaporte.
A categoria elétrica dá o pontapé inicial no calendário deste ano neste final de semana. Desembarcando no México, disputa a primeira etapa do campeonato no Autódromo Hermanos Rodríguez neste sábado, 13 de janeiro.
Acontece que o titular da Nissan revelou viver um pequeno drama. Argentino de nascença, informou que não pode correr com a bandeira de sua nação por conta da nacionalidade de seu passaporte, algo que está previsto no livro de regras esportivas da FIA.
“Queria avisar que estou me reunindo com o diretor da FE, Alberto Longo, para resolver a questão de ter a bandeira argentina no carro e em todos os gráficos do campeonato de Fórmula E, mas a FIA é clara nisso questão. Aliás, aparece num ponto do seu regulamento que não conhecia, onde se baseiam no passaporte do piloto (para o qual estou em processo de obtenção do passaporte argentino) e não na licença”, contou.
“Sinceramente não sabia disso, mas sendo um campeonato mundial tem outras regras… Farei todo o possível para resolver isso durante a temporada e assim poder correr com minha querida bandeira argentina em cima do carro como sempre sonhado”, continuou.
Na sequência, o piloto chegou a colocar o trecho do regulamento da FIA onde explica a situação. “Aqui está o que dizem os regulamentos sobre este tópico. 9.4.2 Todos os pilotos, independentemente da nacionalidade da sua licença, que participem em qualquer competição do Campeonato Mundial da FIA, deverão manter a nacionalidade do seu passaporte em todos os documentos oficiais, publicações e cerimônias de entrega de prémios”, encerrou.