Extreme E divulga desenho do traçado para decisão no xPrix no Uruguai

A Extreme E está a poucos dias da decisão da temporada 2022. Como preparação para o xPrix da Energia, que acontece neste final de semana no Uruguai, a categoria elétrica divulgou o desenho do traçado.

Punta del Este vai servir de palco para a última corrida do ano. Inclusive, é a segunda parada do calendário na América do Sul, já que a etapa passada aconteceu em Antofagasta, na costa litorânea do Chile.

Então, para o desafio final do campeonato deste ano, os pilotos vão encarar um traçado de pouco menos de 3 quilômetros por volta. Ainda, terão níveis e ondulações variáveis além de curvas de alta velocidade.

Timo Scheider, piloto da categoria elétrica, explicou a pista. “Acho que a área que temos no início, até os Waypoints 1 e 2, é muito emocionante. É uma leve descida aberta até a primeira queda, o que deve gerar alguma ação. O bom é que teremos aqui uma situação onde até cinco carros vão poder estar lado a lado. Depois, entramos e saímos de uma vala, e provavelmente os carros ainda estarão próximos um do outro”.

“Ao entrar na curva 1, há uma curva de noventa graus para a direita. Parece fácil, mas é um campo gramado, então as condições serão muito escorregadias, mesmo com a pista seca. Isso afetará de forma significativa as linhas de direção e os carros em termos de aderência, e os pilotos terão que trabalhar duro para administrar isso”, seguiu.

“O primeiro setor é o mais veloz, então veremos quem consegue se adaptar mais rápido às condições da pista naquela área. Espero muita evolução na pista à medida que os pilotos façam suas linhas e deixem o traçado marcado, porque eles terão que acertar a linha perfeitamente, caso contrário, terão que lutar muito para se recuperar.Também acredito que a área próxima à linha vai estar muito escorregadia, então é provável que vejamos os carros derrapando para todos os lados”, continuou.

“O setor seguinte é uma parte mais técnica, e os pilotos terão que pisar no freio eacertar a rotação para posicionar bem o carro e passar pelas curvas intrincadas. Depois os pilotos vão entrar na reta do meio do campo, que inclui um bom local para o ENOWA Hyperdrive. Aqui os pilotos saem da reta, que é uma oportunidade de ultrapassagem, e vão para o que parece ser uma curva de quase 180 graus para a direita”, emendou.

“Isso leva a um salto de alta velocidade, onde o carro passa suavemente antes de seguir para outra área técnica com subidas e descidas. Em seguida, há uma curva fechada para a esquerda e nesse ponto os pilotos vão se preparar para um salto final que os levará para a Switch Zone ou para a linha de chegada”, pontuou.

“Vendo o percurso como um todo, especialmente tendo em mente o que é o campeonato, os tempos de volta serão super apertados, e adaptar os estilos de direção e os carros será um grande desafio. É complicado ser consistentemente rápido e estar na linha correta o tempo todo aqui, e isso se torna ainda mais difícil quando há uma maior quantidade de carros ao seu redor”, encerrou.