O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, afirmou que a Fórmula 1 não deve criar uma “guerra de combustível” à medida que a tecnologia no esporte avança.
As unidades de potência V6 turbo-híbridas usadas atualmente são mais econômicas em termos de combustível até agora, mas isso não impediu a implementação de melhorias, já que a F1 tenta alcançar um resultado de carbono zero até 2030.
Como parte desse impulso, combustíveis mais limpos e sustentáveis estão sendo pesquisados e desenvolvidos, com a meta de 2030 também incluindo a ambição de ver carros movidos a combustíveis 100% sustentáveis.
Muitas equipes têm parceria com empresas petrolíferas, incluindo a Mercedes com a Petronas, e Wolff afirmou que o esporte não pode se dar ao luxo de iniciar uma guerra com essas empresas parceiras.
“É claro que as baterias estão ficando cada vez mais eficientes e a conversão de energia está acontecendo”, disse ele.
“Então combustíveis mais sustentáveis, sejam combustíveis sintéticos ou qualquer outra coisa, podem ser muito interessantes, mas precisam ser analisados com nossos parceiros de combustível e petróleo, é claro, porque não queremos ter uma guerra crescente de ‘combustível’, por mais interessante que seja ultrapassar os limites, trata-se do compromisso certo.”
Os objetivos ambientais da F1 sofreram um abalo no ano passado, quando a Honda anunciou que abandonaria o esporte no final desta temporada, para se reestruturar e acomodar seus próprios esforços de neutralidade em carbono.
Mas, em contraste com a decisão da Honda, o recém-nomeado CEO da Renault, Luca de Meo, explicou que o impulso para uma categoria mais ecológica, foi a força motriz para manter a equipe no esporte, como Alpine.
“Acho que também precisamos atender a essa expectativa porque é uma expectativa da sociedade”, explicou. “Não é apenas pressionado pelos reguladores, é importante para as gerações mais jovens. Precisamos resolver esse problema”, acrescentou De Meo.
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