Um movimento estratégico da Red Bull permitiu que Max Verstappen vencesse o Grande Prêmio da França no último domingo (20). Ele ultrapassou Lewis Hamilton nos estágios finais da corrida. Na primeira volta, parecia que a corrida não terminaria tão emocionante, observa o ex-piloto e comentarista Martin Brundle em sua coluna para a Sky Sports.
“No início parecia que a Mercedes estava em vantagem e o Bottas parecia particularmente rápido quando o trio se afastou de Perez e do resto do pelotão. Mas a Mercedes estava usando seus pneus com mais força e o Bottas aparentemente teve uma vibração de um bloqueio”, disse Brundle.
A tentativa da equipe alemã de fazer que Bottas ultrapassasse Verstappen por estratégia falhou e se transformou em um ataque do holandês. “Para todo o mundo, parecia que a Mercedes pensou que iria enfraquecer Verstappen com Bottas e então manter Lewis na liderança. Eles dizem que não, mas eles perderam muito tempo”.
Os três pilotos estiveram perto um ao outro e Hamilton parecia querer atacar Verstappen às vezes. Isso não funcionou, no entanto, e depois que o holandês diminuiu a vantagem sobre o heptacampeão mundial. A estratégia alternativa da Red Bull entrou em ação. “A equipe retribuiu a estratégia de Barcelona no início deste ano, desistindo da posição de pista para chamar Max para os boxes na volta 32”.
“Era tarde demais para a Mercedes responder e então as únicas duas alavancas que faltaram para puxar foram para Bottas para segurar Verstappen enquanto ele avançava com pneus médios novos, e para Hamilton aumentar o ritmo com pneus velhos, assim como fez muitas vezes antes”, afirmou o comentarista.
Martin Brundle relembra que nenhuma das possibilidades de parar o piloto da Red Bull funcionou e que isso deixou a prova emocionante. “Nenhuma das alavancas foi suficiente para impedir uma vitória brilhante de Verstappen em uma corrida emocionante”.
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