Novas regras na Fórmula 1: o que o futuro reserva para a categoria?

Como é normal em quase todo esporte, a Fórmula 1 é dinâmica, e por isso suas regras vão mudando ao longo dos anos. Acontece que, como quase sempre acontece, num primeiro momento as mudanças não são bem-vistas pelas equipes, pelos pilotos e até pelo público.

Só no passado bem recente, podemos citar a criação da obrigatoriedade do halo para todos os carros – e que, de fato, pode ter salvo algumas vidas já. Há outras mudanças que não visam diretamente segurança, e sim o interesse pelo esporte, como a criação das corridas Sprint, que se mantêm para 2024.

Enquanto aguardamos o início da temporada 2024, é interessante ficarmos atualizados sobre as mudanças que estão sendo aplicadas. Além disso, quem já quiser apostar a longo prazo na Fórmula 1, como quem será o campeão ou a equipe vencedora do campeonato de construtores, pode fazê-lo usando o betclic código promocional na hora do palpite.

As novas regras ainda estão sendo implementadas, e a ideia é que passem a valer por completo a partir da temporada 2026, quando o regulamento atual vence. Ficarmos informados sobre elas com antecedência, portanto, é uma estratégia inteligente.

Mudanças nas regras

Quem acompanha Fórmula 1 sabe que mudanças nas regras são normais, mas geralmente são apenas detalhes – por exemplo, o peso mínimo, ou então as especificações do DRS, e por aí vai.

Por outro lado, quando há mudanças estruturais mais sérias, a tendência é ter algum barulho na mídia e entre os fãs também. Foi assim com a inserção do halo, em 2018, mas após o novo item ter salvo as vidas de, entre outros, Guanyu Zhou, Grosjean, Leclerc e do próprio Hamilton, as críticas silenciaram bastante.

No caso das novas regras que devem ser implementadas até 2026, a tendência é de reclamações iniciais, pois entre as mudanças previstas teremos:
• Redução na resistência aerodinâmica e no downforce
• Diminuição do número de marchas de 8 para 6, e também das dimensões da caixa de marchas em si;
• Descontinuação do uso da asa móvel traseira (DRS);
• Descontinuação da limitação mínimo de peso dos carros;
• Mais

Essas mudanças devem trazer, acima de tudo, mais equilíbrio para dentro do grid, que atualmente é dominado por pouquíssimas equipes e pilotos, e o novo normal é o campeonato terminar com o campeão vencendo por mais de 200 pontos de diferença para o vice.

Busca por novos mercados

Quando se trata de modificações na Fórmula 1, como em qualquer outro esporte, não se pode ser ingênuo; a principal motivação por trás de qualquer novidade é sempre a mesma: interesse financeiro de longo prazo.

Isso não quer dizer, claro, que mudanças estruturais não possam ter razões de segurança e modernização pura e simples – sendo a mais importante dos últimos tempos a inserção do halo, item obrigatório que, é fácil perceber, pode ter já salvo vidas nos circuitos.

Ainda assim, se há alguma mudança na regra do esporte em si, a tendência é que haja uma intenção calculada por trás disso, em geral buscando melhorar o rendimento da categoria enquanto produto vendável.

Um dos objetivos das mudanças é incentivar novas fabricantes a se interessarem pela categoria, criando um nível maior de competitividade e quebrando um pouco a hegemonia de certas montadoras e pilotos, por consequência, como é atualmente.

No caso da Fórmula 1, uma das principais preocupações do órgão regulamentador, a FIA, é uma certa falta de competitividade justa nos últimos anos. De fato, não é preciso muito esforço para perceber que a F1 hoje vive uma era de ciclos hegemônicos – dois únicos pilotos venceram os últimos sete campeonatos.