A equipe de Fórmula 1 da Mercedes está enfrentando um processo judicial movido por usuários da FTX, uma exchange de criptomoedas sediada nas Bahamas. Os autores da ação alegam que a equipe, juntamente com a Liga de Beisebol dos EUA (MLB), auxiliou a FTX na execução de um esquema fraudulento por meio de acordos promocionais com a exchange.
De acordo com informações do cointelegraph.com, os processos foram abertos em um tribunal da Flórida em 27 de novembro, acusando as empresas de “auxiliar e abetar e/ou participar ativamente na fraude global maciça do Grupo FTX, avaliada em bilhões de dólares”. Em 2021, a Mercedes firmou um acordo com a FTX, que resultou na presença do logotipo da empresa em seus carros e trajes de corrida, entre outros itens. Segundo os demandantes, o problema estava justamente na exibição proeminente do logotipo.
Os autores da ação argumentam que a FTX, ao exaltar e parabenizar a Mercedes e seus pilotos, criou uma “camada de confiança” com os fãs da equipe. Sam Bankman-Fried, fundador e ex-diretor administrativo da FTX, foi condenado por fraude e lavagem de dinheiro, entre outras acusações, levando a empresa à falência em novembro do ano passado. A Mercedes, então, rapidamente removeu o logotipo de seus carros, acreditando que isso encerraria o caso. No entanto, a história parece ter um desfecho final ainda pendente.
Este episódio coloca a equipe Mercedes F1 em uma situação delicada, lidando com as repercussões legais de suas parcerias comerciais. A ação judicial levanta questões sobre a responsabilidade das equipes de F1 na escolha de seus patrocinadores e o impacto dessas relações nas percepções dos fãs e do público em geral.