Categoria: F1Indy
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29 de novembro de 2021 11:50

Há um ano, Grosjean ganha segunda chance na vida – e soube aproveitar muito bem

Há exato 1 ano, no dia 29 de novembro de 2021, a F1 presenciou um de seus piores acidentes da história. Na largada do GP do Bahrein, Romain Grosjean se envolveu em um acidente, bateu com violência no guard-rail e se viu envolto a uma bola de fogos. Apesar de tudo, viveu para contar a história e fazer a vida valer cada momento.

No momento que sua Haas se chocou contra o muro de proteção do circuito, o carro chegou a quebrar no meio. Plasticamente, a colisão foi surpreendentemente assustadora, especialmente por toda a chama e os segundos de apreensão até o piloto sair andando.

Em entrevistas posteriores, o francês explicou que sua sapatilha ficou enganchada no pedal e estava difícil de sair. Em determinado momento, então, simplesmente aceitou que havia chegado sua hora e seu corpo relaxou – mas decidiu lutar mais, saiu do carro e tem vivido o melhor momento de sua carreira.

Foto: REUTERS/Hamad I Mohammed

O acidente, é claro, deixou algumas consequências, mas nada muito grave. Ali sofreu queimaduras em um dos tornozelos e na mão esquerda, mas foi a direita que mais ficou afetada – até hoje o competidor precisa passar por fisioterapia e algumas operações.

Mas isso não foi capaz de parar Grosjean, que adotou o apelido de Fênix, a ave que renasce das cinzas. O piloto não pôde correr as duas últimas corridas daquele campeonato e se viu a pé para 2022, precisando se reinventar para os próximos passos da carreira. E conseguiu.

Romain trocou a Europa pelos Estados Unidos, assinou com a Dale Coyne e fez sua estreia na Indy, principal categoria do automobilismo norte-americano. O plano original era deixar as provas ovais de lado, sequer correu as 500 Milhas de Indianápolis, mas depois de se divertir, correu em Gateway e deu show.

No certame chefiado por Roger Penske, Grosjean teve nova chance de correr e ser competitivo. No GP de Indianápolis, apenas sua terceira corrida, conseguiu sua primeira pole-position desde 2011, quando ainda corria na GP, terminou na segunda colocação e conseguiu seu primeiro pódio desde 2015.

Grosjean fez o molde do assento da Andretti (Foto: Reprodução)

Não sendo suficiente, assim que foi dada a largada conseguiu manter a primeira colocação por 44 voltas – foi a primeira vez que liderou uma prova desde o GP dos Estados Unidos de 2013 -, e ainda liderou mais giros do que toda sua carreira na F1.

A atuação de Grosjean impressionou pilotos e equipes. Tanto que para 2022, assinou com a Andretti, uma das equipes mais tradicionais e competitivas do grid, além de já ter feito os primeiros testes no oval de Indianápolis para a grande estreia.

Romain encarou a morte de frente e conseguiu escapar para seguir com a vida melhor do que nunca. Não apenas reverteu toda a situação após o Bahrein como tem mostrado um lado que não apenas aproveita as oportunidades, mas também prova que as merece muito.

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