A General Motors (GM) reafirmou seu apoio à entrada da Andretti na Fórmula 1, mesmo com a resistência da categoria. A gigante americana considera a decisão da F1 como ‘anticompetitiva’ e conta com o auxílio do congresso americano, que abriu uma investigação sobre o caso.
“Nunca imaginei que teríamos que implorar para entrar”, lamentou Michael Andretti, ex-piloto de Fórmula 1, ao New York Times. O americano acreditava que o apoio da Cadillac, subsidiária da GM, facilitaria a aprovação do projeto pela categoria.
“Os times começaram a pressionar e as exigências mudaram”, afirmou Michael. As atuais equipes da categoria, por outro lado, preferem ficar de fora da polêmica. “A F1 e a FIA já tomaram suas decisões”, disse Zak Brown, CEO da McLaren.
A GM, no entanto, promete seguir lutando pela Andretti, visando uma estreia na categoria em 2026. “Todos discordam da FOM”, afirmou Eric Warren, chefe de automobilismo da GM. “Esse apoio nos motiva a continuar. É um desafio técnico e político, mas estamos confiantes.”
Enquanto isso, a Andretti já instalou uma estrutura em Silverstone e trabalha na criação de uma equipe e de um carro de F1. “Estamos correndo riscos, mas nossos parceiros confiam que seremos bem-vindos. Isso só trará benefícios para todos”, disse Andretti.
O pior cenário seria aguardar até 2028, quando a GM terá sua própria unidade de potência. “Não pensamos por esse lado”, afirmou Andretti. A GM concorda. “Somos comprometidos e não vamos deixar isso falhar. Temos experiência e pessoas capacitadas. Devemos isso aos fãs e às marcas envolvidas”, concluiu Warren.