A Fórmula 1 viu sua receita disparar para R$ 16 bilhões (£2.5 bilhões) no último ano, com um significativo impulso no último trimestre, em parte graças ao novo Grande Prêmio de Las Vegas. Somente nos últimos três meses de 2023, a série gerou R$ 6,1 bilhões (£950 milhões) em receita, um aumento de 63% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar de, como em 2022, seis corridas terem sido realizadas nesse tempo, o ano passado foi marcado pela estreia do GP de Las Vegas, evento promovido diretamente pela F1. Essa iniciativa resultou em um aumento na receita de vendas de ingressos para a corrida em Las Vegas, além das vendas de patrocínio para o novo evento.
A Formula One Management também viu um incremento na receita proveniente dos direitos de transmissão e taxas de hospedagem das corridas. O calendário de 2024 da F1 conta com 24 corridas – o máximo permitido sob o acordo atual com as equipes – muitas das quais contratadas por vários anos.
A receita total da F1 cresceu 25% em comparação com o ano anterior, quando alcançou R$ 12,8 bilhões (£2 bilhões). A série se recuperou rapidamente da temporada afetada pela pandemia em 2020, quando sua receita foi de R$ 9,6 bilhões (£1.5 bilhões), valor que foi igualado apenas nos três primeiros trimestres do último ano. A F1 gerou R$ 1,98 bilhões (£310 milhões) em receita no último ano, após distribuir R$ 6,1 bilhões (£950 milhões) às suas 10 equipes.
O CEO da F1, Stefano Domenicali, celebrou um “ano incrível” para a série. “Tivemos um forte engajamento em todas as plataformas, com recorde de presença nas corridas e a F1 mantendo sua posição como a liga que mais cresce nas redes sociais pelo quarto ano consecutivo”, disse Domenicali.
“Vimos um crescimento contínuo de fãs, especialmente no mercado dos EUA, fortalecido pelo bem-sucedido Grande Prêmio de Las Vegas, e entre um público mais jovem e feminino.”
O início da temporada de 2024 da Fórmula 1, que acontece neste fim de semana com o Grande Prêmio do Bahrein, será a mais longa na história do esporte, com um total de 24 etapas. Este crescimento não apenas destaca o momento positivo da F1, mas também sublinha o impacto significativo de novos eventos, como o GP de Las Vegas, no perfil global e na saúde financeira do esporte.