A Mercedes está resolvendo os problemas do W15 na temporada 2024 da Fórmula 1, mas o chefe de equipe Toto Wolff, alerta que podem ocorrer alguns ‘retrocessos’ no caminho, já que a solução não é tão simples quanto ‘um cobertor grande o bastante para cobrir os pés e a cabeça’.
O W15 tem se mostrado instável, com os pilotos reclamando da falta de aderência traseira em curvas de alta velocidade. Hamilton chegou a afirmar que o carro estava ‘quilômetros atrás’ dos líderes e que a equipe precisava ‘mudar de categoria’.
“Estamos lentos nas curvas de baixa velocidade neste fim de semana”, disse Hamilton na Austrália. “Enquanto na última corrida (Jeddah, naquele momento), éramos ruins em alta e bons em baixa. É uma luta real.”
O próximo desafio é o GP do Canadá, em Montreal, que possui uma mistura de curvas de alta e baixa velocidade.
“Acho que o que estamos fazendo agora provavelmente resolverá o problema”, disse Wolff à imprensa. “Mas não acho que o cobertor seja grande o bastante para cobrir tudo de uma vez. No entanto, estamos chegando lá.”
A analogia do cobertor foi usada anteriormente pelo diretor técnico James Allison, explicando a cautela da equipe para não resolver um problema e expor outro. “Estamos gradualmente chegando lá”, disse ele no mês passado. “É algo que todos enfrentamos e acho que fomos um pouco mais lentos que os outros para resolver, mas acho que você verá nas próximas corridas que isso será algo que cada vez mais deixaremos para trás.”
Enquanto isso, a Mercedes já introduziu a nova asa dianteira usada por George Russell em Mônaco, que também equipará o carro de Hamilton em Montreal.
“Acho que estivemos muito perto na sessão de classificação, considerando o tempo da diferença… provavelmente muito mais perto na corrida”, acrescentou Wolff. “Mas no final, acho que no geral a trajetória está indo na direção certa. Acho que entendemos onde o equilíbrio do carro precisa estar.”
“Trouxemos algumas peças para melhorar isso, e como eu disse antes, vejo a trajetória subindo, mas vai haver altos e baixos, pistas melhores e piores. Estamos absolutamente satisfeitos com a abordagem”, encerrou o chefe da Mercedes.