Toto Wolff, chefe da Mercedes, prometeu uma boa evolução de sua equipe para o próximo GP de Miami de Fórmula 1, após uma difícil corrida na China para o time alemão.
A Mercedes vem enfrentando um começo de temporada cheio de desafios. Na volta da F1 à China, George Russell conquistou o sexto lugar e Lewis Hamilton terminou em nono. Russell não conseguiu sequer ameaçar Carlos Sainz da Ferrari, mesmo com pneus mais novos. Já Hamilton não pressionou o McLaren pilotado por Oscar Piastri.
Wolff admitiu que o ritmo da Mercedes ficou aquém do esperado em relação aos seus rivais e revelou que o W15 receberá atualizações para a próxima corrida, em Miami.
“Considerando a posição em que largamos, não foi um bom dia para nós”, reconheceu Wolff. “Não foi bom o suficiente no geral. Sexto e nono lugares, mas falta ritmo. Precisamos analisar profundamente. Temos novidades chegando para Miami que parecem ser um bom passo. Vamos ver o que isso nos trará.”
Questionado sobre o quanto as atualizações renderão em termos de tempo de volta, Wolff brincou: “Vamos ver, espero que um pouco.”
O GP da China começou de forma animadora para a Mercedes, já que Hamilton aproveitou as circunstâncias climáticas para converter a segunda posição do grid em um pódio em P2 na corrida Sprint. No entanto, o piloto britânico sofreu uma eliminação inesprada no Q1 para o GP de domingo, lamentando um erro na curva 14 e uma experiência drástica com a configuração do carro, que Wolff admitiu ter sido um passo além do ideal.
Perguntado se a Mercedes agora tem uma base decente para o carro, Wolff respondeu: “Não, não é um carro OK. Acho que podemos ver quais foram os erros que cometemos. Queríamos ser um pouco mais agressivos para ver se era algo tão diferente que precisávamos fazer no carro. E como você viu, Lewis experimentou isso também. Talvez tenha sido um passo longe demais.”
Antes da intervenção do Safety Car, que o colocou de volta na disputa e permitiu que fizesse ultrapassagens no final da corrida, Hamilton havia reclamado do equilíbrio do carro.
Wolff continuou: “Além disso, o carro não estava rápido. Você podia ouvi-lo (Hamilton) dizer que o carro não responde. É o que temos visto nos dados. Simplesmente não era a coisa certa a se fazer”, completou.