F1: Wolff afirma que progresso da Mercedes é anulado por perdas em algumas áreas

A Mercedes reconhece que os avanços conquistados com o carro de 2024, acabaram se tornando insuficientes devido a problemas em outras áreas. Apesar de um início promissor no final de semana do GP da China de Fórmula 1, com Lewis Hamilton conquistando o segundo lugar na corrida Sprint no sábado, a equipe alemã teve um desempenho decepcionante no GP de domingo, com Hamilton terminando apenas na nona colocação, enquanto George Russell terminou em sétimo.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, admitiu a insatisfação com o resultado: “Não estamos nem um pouco satisfeitos. Talvez o segundo lugar na Sprint tenha sido um pequeno destaque, mas o desempenho geral não está onde precisa estar.”

“Podemos continuar nos lembrando dos pontos positivos do fim de semana, mas precisamos dar um passo adiante. Levaremos novidades para Miami, onde esperamos uma evolução, mas no momento, estamos atrás da Ferrari e de Lando (Norris da McLaren). Simplesmente não é bom o suficiente”, acrescentou.

A Mercedes optou por reformular o conceito do carro para eliminar as características indesejadas do modelo anterior, mas encontrou um problema ‘fundamental’ em altas velocidades. No entanto, Wolff destacou a força do carro em curvas como os ‘Esses’ de Suzuka, como prova de que as preocupações iniciais foram amenizadas.

Porém, o dirigente austríaco reconheceu que as melhorias foram neutralizadas por outras deficiências. “Acho que definitivamente alcançamos nosso objetivo na alta velocidade. Em Suzuka, nos ‘Esses’, éramos super competitivos, era dia e noite em comparação com o que tínhamos antes”, disse ele.

“Os pilotos falaram que era o melhor carro que tinham nos últimos dois anos e meio. Mas depois não tivemos bom desempenho em baixa velocidade. Então você ganha meio segundo em alta, mas perde meio segundo em baixa. A equação volta a zero, e isso é algo que precisamos melhorar.”

“Estamos além do ponto de tentar entender o problema e só precisamos evoluir agora. É isso que precisamos focar, e temos todos os dados na mesa. Sabemos o que ajustamos para resolver o problema em alta velocidade, e sabemos como o carro era antes para ser rápido em baixa. Agora só precisamos juntar as peças para que o carro tenha um bom desempenho em ambos os cenários”, finalizou Wolff.