F1: Williams descarta superar a Alpina em 2024

A equipe Williams de Fórmula 1, sob a nova liderança de James Vowles, ex-braço direito de Toto Wolff na Mercedes, está cautelosa em relação às expectativas para a temporada de 2024. Apesar de ter permissão para gastar milhões extras fora do teto orçamentário para melhorar sua infraestrutura, Vowles insiste que não é realista esperar um grande avanço neste ano.

Alex Albon, que tem se destacado na equipe, evoluiu consideravelmente desde sua passagem pela Red Bull e o início da última temporada, conforme destaca Vowles em entrevista à Auto Motor und Sport. Albon agora exibe mais confiança e liderança, aspectos fundamentais para o progresso da equipe. Vowles ressalta que muitos pilotos poderiam enfrentar dificuldades ao pilotar um Williams, evidenciando o desempenho notável de Albon.

Do outro lado da garagem, está o estreante de 2023, Logan Sargeant, que conseguiu se manter na equipe para 2024. Apesar de Vowles ter considerado substituir o piloto americano, ele destaca o progresso constante de Sargeant desde o GP de Suzuka. Sargeant conseguiu reduzir sua taxa de erros e atender às expectativas da equipe, justificando sua permanência.

A Williams, que chegou ao fundo do poço com a última colocação no campeonato de construtores em 2022, conseguiu superar Alpha Tauri, Alfa Romeo e Haas na temporada passada. No entanto, Vowles acredita que ainda não é o momento de mirar posições mais altas, como ultrapassar Alpine e Aston Martin em 2024. Ele enfatiza que a equipe ainda tem um longo caminho a percorrer em termos de desenvolvimento e não quer comprometer seu objetivo de longo prazo.

Vowles, que teve um papel crucial no sucesso da Mercedes, não pretende copiar estruturas ou estratégias passadas em sua nova empreitada com a Williams. Ele vê sua experiência anterior como uma referência, mas reconhece a necessidade de adaptar-se e explorar os pontos fortes da Williams para alcançar seus objetivos.

A Williams, agora de propriedade da empresa de investimentos americana Dorilton Capital, espera melhorias contínuas, mas mantém uma abordagem realista e focada no futuro.