F1: Voltar ao topo com a Mercedes é a principal motivação de Hamilton

Lewis Hamilton, o heptacampeão da Fórmula 1, revelou ao podcast ‘In Conversation’, que o sonho de retomar as vitórias com a Mercedes é a principal motivação por trás de sua decisão de permanecer na categoria. Apesar de ser o piloto mais condecorado da história, Hamilton não vence uma corrida há dois anos, coincidindo com um período de dificuldades da Mercedes sob as atuais regras da F1.

Diante de rumores sobre seu futuro, o britânico assinou um novo contrato de dois anos com a Mercedes, prolongando sua permanência até o final do atual ciclo regulatório, no final de 2025. Para Hamilton, o desejo de compartilhar novamente a euforia da vitória com sua equipe foi crucial para sua decisão.

“É o sonho de estar no degrau mais alto, vendo sua equipe”, afirmou Hamilton. Ele relembrou a emoção de suas primeiras vitórias com a Mercedes: “Uma das coisas mais incríveis é poder olhar para trás e ver a bandeira da sua nação subindo atrás de você e ver a equipe. Lembro da minha primeira vitória com esse time (no GP da Hungria de 2013). Tenho uma foto particular da Austrália de 2015 com a equipe lá embaixo em lágrimas, foi incrível fazer parte disso.”

Além da ambição de vencer, Hamilton destacou outros fatores que o motivam: “O poder desse sentimento é uma grande parte do impulso. Vencer o Campeonato da F1 é uma grande parte do impulso. Continuar construindo com a equipe o trabalho de impacto social que estamos fazendo, e continuar a impulsionar com a equipe a Mission 44 (organização de Hamilton voltada para caridade e fins sociais). Não sei o quão longe isso pode ir e estou tentando expandir, o que significa que preciso arrecadar mais dinheiro”, disse ele.

Diante dos problemas enfrentados pela Mercedes nos últimos dois anos, Hamilton se entusiasma com as perspectivas para o carro de 2024 e a chance de ajudar a equipe a se recuperar: “Quando eu entrei aqui (Mercedes) em 2013, havia uma excitação. Esperávamos que fosse ruim no início, porque eles não tinham tido muito sucesso, então havia apenas uma excitação crua. Eu era uma pessoa nova na equipe, me envolvendo com todos e construindo relacionamentos. Foi um tipo diferente de excitação.”

“Agora, nos conhecemos há anos e temos ótimas relações em toda a equipe. Então, acho que também é interessante de fora, apenas olhar para todos e como estão lidando com o momento. Acho que as pessoas que estão assistindo não valorizam isso, eles (equipe) estão longe de suas casas e famílias por tanto tempo, perdendo datas especiais com os filhos e tudo mais. Você vê o nível de energia das pessoas subir e descer e você tenta preencher os vazios quando há um, e vice-versa. Isso é o que uma equipe faz”, finalizou o britânico.



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