F1: Vasseur questiona valor adicional da entrada da Andretti

Frederic Vasseur, representando a Ferrari, expressou ceticismo quanto ao valor agregado que a entrada da equipe Andretti poderia trazer para a Fórmula 1. Enquanto a FIA mostra entusiasmo com a possibilidade de uma décima primeira equipe no grid, com o projeto Andretti sendo aprovado pela Federação Internacional de Automobilismo, Vasseur apresenta uma perspectiva diferente.

Liberty Media e as equipes existentes na F1, por enquanto, estão hesitantes. Liberty Media deseja manter o esporte o mais exclusivo possível, enquanto as equipes temem que a divisão de renda seja diluída com a entrada de uma nova equipe. As equipes existentes estão abertas a receber a Andretti somente se o “bolo” financeiro da F1 crescer, mas ainda não estão confiantes nesse aspecto.

Vasseur argumenta que, para o sucesso da F1 nos Estados Unidos, é mais relevante ter pilotos americanos bem-sucedidos do que uma equipe americana. Ele cita o “efeito Max” como exemplo, referindo-se ao sucesso da F1 na Holanda devido à popularidade de Max Verstappen, apesar de não haver uma equipe holandesa na F1. Com a equipe Haas, já existe uma representação americana na F1, e Vasseur não vê uma segunda equipe dos EUA como uma diferença significativa.

“Se quisermos ser bem-sucedidos nos Estados Unidos, é mais sobre ter um piloto americano – um bem-sucedido – do que uma equipe americana”, disse Vasseur ao Motorsport-Total.com. Logan Sargeant, que estreou pela Williams no ano passado, não teve um desempenho particularmente notável, marcando apenas um ponto em 22 finais de semana.

A Andretti pode prometer colocar um piloto americano em um de seus carros, o que pode mudar um pouco a perspectiva para Vasseur. No entanto, permanece o desafio de aumentar o “bolo” financeiro da F1. Enquanto a Andretti está pronta para entrar na F1, o próprio esporte ainda não está totalmente preparado para essa expansão.