F1: Toque recebido na China custou 0,4s por volta para Piastri

A McLaren revelou a extensão dos danos sofridos no carro de Oscar Piastri durante o GP da China de Fórmula 1. De acordo com a equipe, o toque de Daniel Ricciardo, que havia sido ‘atropelado’ por Lance Stroll, custou ao piloto da Mclaren cerca de quatro décimos de segundo por volta.

Largando entre os cinco primeiros, Piastri terminou apenas em oitavo na China, a mais de 42 segundos do companheiro de equipe Lando Norris, que conquistou o segundo lugar. O jovem piloto australiano não conseguiu acompanhar o ritmo de Norris em sua estreia no circuito de Xangai, mas suas chances de um bom resultado ficaram comprometidas na metade da corrida.

Quando os carros se preparavam para a relargada na volta 27, Lance Stroll não freou na curva 14 e colidiu com a traseira do carro de Daniel Ricciardo, que por sua vez atingiu Piastri.

Já enfrentando problemas de degradação de pneus no primeiro stint, Piastri precisou levar o carro danificado até o final, e viu Fernando Alonso ultrapassá-lo.

“Foi significativo o dano. Não sei quanto tempo de volta custou, mas olhando para a traseira do carro depois da corrida, estava bem destruído”, disse Piastri. “Então, acho que explica bastante a diferença para Lando. No começo da prova, parecia tudo bem, faltava um pouco de ritmo, mas não estava tão ruim. E depois da relargada, foi literalmente limitar os estragos”, acrescentou.

O chefe da equipe McLaren, Andrea Stella, elogiou a adaptação de Piastri ao dano sofrido, que equivalia a uma perda de até quatro décimos por volta. “Foi uma grande perda. Oscar teve danos no difusor, perdendo uma quantidade significativa de downforce traseiro, equivalente a cerca de quatro décimos de segundo. Então, quando soubemos dos números, não estava muito otimista de que poderíamos segurar as posições como Oscar conseguiu.”

“Mesmo que o resultado dele seja menos expressivo do que o de Lando, acho que ele fez um bom trabalho em tentar entender como pilotar o carro com tanta perda de downforce traseiro. O carro ficou muito instável, porque você perde downforce no eixo traseiro, mas ele conseguiu se adaptar e segurar Lewis (Hamilton) atrás. Então, esse é um resultado positivo”, concluiu Stella.