F1: Stella explica planejamento cauteloso no desenvolvimento do MCL38

Andrea Stella, chefe da McLaren, detalhou por que a equipe está adotando uma abordagem gradual para ver melhorias substanciais no desempenho do MCL38 na temporada 2024 da Fórmula 1.

O time de Woking entrou na temporada destacando a intenção de aprimorar a eficiência aerodinâmica, a aderência mecânica em baixas velocidades e a interação com os pneus Pirelli.

Apesar de um início mais promissor em comparação com o ano anterior, quando estava nas últimas posições devido a metas de desenvolvimento não atingidas, a McLaren começou a nova temporada com um sexto e oitavo lugares no Bahrein, respectivamente com Lando Norris e Oscar Piastri.

Com atualizações programadas para as próximas corridas, Stella explicou que a eficiência sob o teto de custos da Fórmula 1, está atrasando a implementação de novas peças.

“O processo leva o tempo necessário para amadurecer os projetos a ponto de poder entregá-los ao carro de corrida”, afirmou Stella à imprensa. “Especialmente sob o regime de teto de custos, não podemos simplesmente lançar peças caras no carro e ver como elas se comportam. É necessário entregar componentes completamente desenvolvidos.”

“Se considerarmos algumas das áreas que planejamos abordar, percebemos que o tempo de desenvolvimento está sendo mais longo do que o necessário para finalizar as peças e tê-las prontas para serem instaladas. Portanto, é uma questão de tempo para o desenvolvimento”, acrescentou.

Stella também destacou que a abordagem para o desenvolvimento de carros mudou desde a introdução do teto orçamentário em 2021.

“No ano passado, vimos equipes adicionando peças ao carro e complicando as coisas, enfrentando desafios. Isso não é algo que queremos replicar. Atualmente, a abordagem mais eficaz envolve o uso do túnel de vento em conjunto com simulações computacionais, proporcionando uma expectativa confiável do comportamento na pista. No passado, a pista era usada como uma ferramenta de desenvolvimento, mas hoje em dia, devido aos custos envolvidos, essa prática não é mais viável”, finalizou o chefe da McLaren.