Em seu primeiro pronunciamento desde a não renovação do contrato com a Haas, e consequente saída da Fórmula 1, Guenther Steiner revelou os bastidores e emoções por trás de sua saída da equipe americana de F1. Sem a chance de um despedida formal com os funcionários, o agora ex-chefe da Haas aproveitou o palco do Autosport International Show, para expor seus sentimentos.
Falando com o comentarista de F1, David Croft, Steiner confirmou que a notícia do desligamento chegou entre o Natal e o Ano Novo, impedindo-o de se despedir do staff do time. Mesmo assim, logo no início de sua participação no evento, fez questão de agradecer tanto à equipe quanto aos fãs por sua passagem pela Haas.
Ao refletir sobre as razões da troca, Steiner apontou mudanças significativas na Fórmula 1 desde a entrada da equipe em 2016. O teto orçamentário e as consequências da pandemia, para ele, contribuíram para a alteração do cenário, tornando a abordagem mais enxuta da Haas talvez ‘não mais relevante’. Entretanto, ele defende que a filosofia era eficaz na época da estreia da equipe na categoria.
Quanto a um possível retorno ao paddock da F1, o futuro permanece em aberto. “Permanecer na Fórmula 1 apenas por um trabalho não é algo que me interessa”, afirmou Steiner. No entanto, ele afirmou que poderá marcar presença em algumas corridas e brincou que ‘talvez ainda apareça na TV’. Essa última afirmação pode ser motivo de comemoração para os fãs do ex-chefe, que ganhou notoriedade e carinho do público através da série da Netflix, ‘Drive to Survive’.
Steiner pode abrir mão de uma aposentadoria tranquila, para deixar a porta entreaberta para novos desafios que possa surgir. Afinal, para o apaixonado italiano, a Fórmula 1 ainda pulsa. O capítulo Haas pode ter terminado, mas a história de Guenther Steiner na maior categoria do automobilismo mundial parece ainda não ter chegado ao fim.