Anteriormente, Guenther Steiner, chefe da Haas, fez um comentário de que “estava cheio de pilotos novatos”. No entanto, recentemente ele explicou que acha que não há lugares suficientes para os jovens pilotos mostrarem que estão prontos para a F1.
De fato, Steiner cumpriu sua palavra do começo do ano em que disse que se substituísse Mick Schumacher para 2023, certamente não seria por um piloto novato. Em 2021, a Haas contou com dois novos pilotos, Schumacher e Nikita Mazepin. Neste ano, com a saída do piloto russo após a invasão da Rússia na Ucrânia, sua vaga foi preenchida pelo veterano, Kevin Magnussen.
Para a próxima temporada, o lugar de Mick pertencerá a Nico Hulkenberg, que depois de sair da F1 em 2019, ficou no papel de reserva da Aston Martin até então. Isso significa que a Haas terá dois pilotos muito experientes para 2023.
Em entrevista à mídia, Steiner disse: “Não há nada antes de você pular direto da competição de F2 para F1 porque não há testes.
“Como você pode ver, voltamos para obter experiência de um piloto que não estava no carro há três anos, ou não em tempo integral.
“Os pilotos jovens, você realmente não pode avaliar ou corre grandes riscos, como a McLaren enfrenta com [Oscar] Piastri, mas no final ele ninguém sabe o quão bom ele será em um carro de F1. Ele foi muito bom na F2 e F3, mas ainda é um passo grande para a F1.
“É uma daquelas coisas, quanto risco você quer correr para colocar um novato no carro.”
Foi falado para Steiner sobre o caso de George Russell, Charles Leclerc e Lando Norris por equipes que correram esse risco e foram recompensadas.
“Acho que todos nós sabemos o quão bom George, Leclerc ou Norris são, mas se você pegar um novato hoje que não esteve em um carro de F1 você não sabe.
“Então você sempre se arrisca com um novato. Obviamente, se eu soubesse que um novato é tão bom, aceitaria um a qualquer momento. Mas eu não sei – e todos eles se arriscaram e deram certo.”