As esperanças eram altas para Mick Schumacher, filho do lendário Michael Schumacher, quando ele fez sua estreia na Fórmula 1 em 2021. No entanto, após duas temporadas sem grande sucesso na Haas, o jovem piloto teve que dizer adeus à categoria máxima do automobilismo. Bernie Ecclestone, ex-chef da F1, acredita que a trajetória de Mick poderia ter sido diferente.
Embora não tenha brilhado na F1, Schumacher teve bons resultados nas categorias de base, como o título da Fórmula 2 em 2020. Ele também integrou a academia de pilotos da Ferrari desde 2019, antes de ingressar na Haas.
Para Ecclestone, de 93 anos, o caminho ideal para Mick teria sido o programa de jovens pilotos da Red Bull. “Ele estaria em boas mãos com uma equipe como a Red Bull, que tem um histórico de promover pilotos jovens e levá-los às vitórias. Isso fez muita falta para ele”, afirmou o ex-dirigente ao jornal Süddeutsche Zeitung.
Além disso, Ecclestone acredita que a presença de Michael Schumacher nos boxes, poderia ter sido um fator determinante para Mick: “Se o pai dele estivesse lá com ele, poderia ter tido uma influência completamente diferente”. Infelizmente, após o grave acidente de esqui do heptacampeão, essa possibilidade não se concretizou.
Por enquanto, Mick ocupa o posto de piloto reserva na Mercedes e disputará o WEC (Campeonato Mundial de Endurance) pela Alpine em 2024. Apesar do momento fora da F1, o alemão mantém a confiança em um retorno em breve.