A Sauber (Stake F1 Team) recuperou um pouco de terreno, mas não conseguiu marcar pontos, em um GP de Mônaco de Fórmula 1 que praticamente não teve nenhuma ultrapassagem de fato. Valtteri Bottas e Zhou Guanyu largaram na penúltima fila, e terminaram a corrida em P13 e P16, respectivamente.
Alessandro Bravi, chefe da equipe: “Hoje foi uma ‘corrida procissão’ com bandeira vermelha após a primeira volta, onde todos os pilotos, exceto Logan (Sargeant da Williams), decidiram trocar seus pneus, resultando em não serem esperados mais pit stops ao longo da prova. Tentamos o nosso melhor para permitir que nossos pilotos atacassem os carros à frente deles, mas em uma pista como Mônaco, onde as possibilidades de ultrapassagem são próximas de zero, as posições para a maior parte do pelotão estavam bloqueadas. Tentamos uma estratégia diferente com Valtteri, que fez uma corrida agressiva, quando na volta 15 trocamos os pneus médios para os duros, o que lhe permitiu ter um ritmo forte e ultrapassar Sargeant para garantir o P13, o máximo para hoje. Zhou teve uma corrida mais difícil, pois ele ficou atrás de Sargeant até que decidimos trocá-lo de posição com Valtteri. Durante o último segmento da corrida, ele perdeu sua posição para a Williams sob bandeira azul, antes de colocá-lo no composto macio no caso de um Safety Car, que não aconteceu. Numa nota positiva, todas as nossas três paradas de hoje foram as mais rápidas durante toda a temporada até agora. Foram rápidas e consistentes, algo importante porque mostra que podemos reagir e melhorar. Nosso objetivo mais importante para as próximas corridas é evoluir em todas as áreas para nos trazer de volta à luta por pontos”, concluiu.
Bottas: “Passei a maior parte da corrida preso em um trem, o que definitivamente não foi tão divertido, e na verdade foi bem lento. Todo mundo sabe como é difícil ultrapassar por aqui, e tentamos aproveitar algumas oportunidades, mas não tivemos sorte por causa da bandeira vermelha. Ainda assim, apesar de tudo, tive uma corrida limpa, ambas as largadas foram decentes e no geral, o nosso ritmo foi bom com ar limpo. É claro que a sessão de classificação é decisiva aqui e tivemos momentos difíceis ontem, com falta de ritmo em uma volta. Normalmente, porém, Mônaco é uma exceção e ainda aprendemos muito neste fim de semana, o que será útil enquanto nos preparamos para voltar a correr em Montreal dentro de duas semanas”, acrescentou.
Zhou: “Foi uma corrida muito tranquila para mim. Na primeira largada, vi o acidente com Sergio (Perez), Kevin (Magnussen) e Nico (Hulkenberg) bem na minha frente. Foi um momento perigoso e estou feliz em vê-los todos se saindo bem da batida. Após a relargada, todos que estavam na pista chegaram ao fim e estávamos todos no mesmo barco, então não havia nada que pudéssemos fazer. Fernando (Alonso) estava segurando todo o pelotão para criar uma vantagem para seu companheiro de equipe, o que significava que estávamos todos em um trem sem potencial de ultrapassagem. Talvez a corrida tivesse sido um pouco mais interessante sem a bandeira vermelha, com estratégias diferentes, mas não foi o caso. Mônaco sempre foi um pouco complicado para nós, precisamos entender por que sofremos em traçados como este. Temos trabalho a fazer pela frente, mas sabemos que Montreal será diferente”, completou o piloto chinês.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP de Mônaco com o jornalista Rodrigo França.