F1
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28 de março de 2024 10:32

F1: Russell supera susto e já está de volta ao trabalho na Mercedes

A Mercedes revelou detalhes da reação de George Russell após seu assustador acidente no final do GP da Austrália de Fórmula 1. O piloto britânico sofreu uma forte batida na penúltima volta enquanto tentava ultrapassar Fernando Alonso pela sexta posição.

O impacto com o muro na curva 6 deixou o carro de Russell capotado no meio da pista. Preocupado com o risco de ser atingido por outro competidor, o piloto fez um apelo desesperado por bandeira vermelha no rádio da equipe.

James Allison, diretor técnico da Mercedes, explicou o estado emocional de Russell após o acidente: “Todos que assistiram a corrida devem ter ouvido os pedidos frenéticos de George pelo rádio. Ele se sentia extremamente vulnerável. Sabia que estava no meio da pista, em um trecho muito rápido, onde curvas poderiam impedir a visão de outros pilotos se aproximando. Ele não conseguia ver o que estava vindo, mas sabia que vários carros rápidos se aproximavam. Era uma situação muito vulnerável, e aquilo explica o desespero em sua voz.”

Após o acidente, a direção de prova rapidamente acionou bandeiras amarelas, neutralizando a corrida com o Virtual Safety Car. “O que ele não podia saber era a rapidez da reação da direção de prova, a agilidade na colocação das bandeiras amarelas e a ativação do Virtual Safety Car. Foi uma resposta muito boa de todo o sistema de bandeiras, garantindo a segurança de George em uma posição muito vulnerável. Mas ele não podia saber disso naquele momento. Tudo o que ele sabia era que estava exposto e precisava avisar a todos urgentemente”, completou Allison.

Mesmo com o susto, Russell já retornou à fábrica da Mercedes esta semana para realizar simulações, atitude elogiada por Allison. “Mas pilotos de corrida são assim, brilhantes em deixar situações assustadoras para trás e seguir em frente. Ele voltou ao normal logo após o acidente. Na reunião pós-corrida, você nem saberia o que tinha acontecido. Na segunda-feira, já estava na fábrica trabalhando no simulador. Foram segundos terríveis, mas nada que vá tirar o sono dele”, encerrou o diretor da Mercedes.

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