F1 retorna à China com incertezas sobre asfalto modificado

A Fórmula 1 volta à Xangai neste próximo final de semana, com o GP da China sendo disputado pela primeira vez desde 2019. No entanto, o retorno ao circuito chinês traz consigo uma série de incertezas para pilotos e equipes.

Fora o longo hiato no calendário, a preparação para o GP será dificultada pelo fato de haver apenas uma sessão de treinos livres em um fim de semana com formato Sprint. Para complicar ainda mais a situação, o próprio traçado da pista sofreu modificações, com a aplicação de camadas de tinta betuminosa em algumas áreas, segundo informações do site RacingNews365.

Vários pilotos expressaram preocupações sobre o comportamento dos carros na nova superfície. “É difícil prever”, admitiu Charles Leclerc, da Ferrari. “Acho que também depende muito do tipo de tinta usada. Isso pode causar diferentes problemas ou nenhum, e espero que seja o último caso. Mas por enquanto, é muito difícil prever. Só vi fotos, ainda não andei na pista. Não acho que seja igual em todos os lugares, o que pode não ser bom. Mas antes de comentar mais, acho que só temos que pilotar e ver como vai ser”, disse ele.

Lando Norris também se mostrou cauteloso: “Não tenho ideia, acho que só temos que esperar para ver. É algo novo que não vimos antes, então é difícil prever exatamente o que vai acontecer.”

A previsão de chuva para o fim de semana pode tornar a situação ainda mais complexa, de acordo com Esteban Ocon: “Só vi fotos até agora. Pode ser escorregadio no molhado, pode ter muita aderência, não podemos dizer até que realmente tentemos. Há muito tempo, no Kart, costumava haver tinta colocada nas pistas e você colocava borracha e mantinha muita borracha nas curvas que tinham muita aderência. Não espero que seja o caso, mas pode fazer várias coisas diferentes”, concluiu o piloto francês.



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