A Fórmula 1 divulgou um aumento de 45% em sua receita total no primeiro trimestre de 2024, comparado ao mesmo período de 2023. Os dados foram revelados pela Liberty Media antes de uma conferência com investidores.
De acordo com os resultados, a receita da F1 entre janeiro e março de 2024 foi de US$ 553 milhões, contra US$ 381 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. O crescimento é atribuído a três fatores principais: taxas de promoção de corridas, direitos de mídia e patrocínio.
Todas essas áreas tiveram alta impulsionada em parte pela realização de uma corrida a mais no primeiro trimestre de 2024 (três corridas contra duas em 2023). O calendário incluiu os GPs do Bahrein, Arábia Saudita e Austrália em março.
Como consequência da taxa extra de sediar uma corrida, a F1 também reportou maiores valores contratuais de direitos de mídia, além do contínuo crescimento e expansão do serviço de assinatura F1 TV.
A venda dos novos carros da Fórmula 2, o aumento da renda com experiências e hospitalidade, e a locação da praça do GP de Las Vegas, também contribuíram para o aumento da receita.
Os pagamentos às equipes subiram de US$ 112 milhões para US$ 163 milhões, representando um crescimento de 46%. Esse aumento se deve ‘ao reconhecimento proporcional dos pagamentos ao longo da temporada, considerando a realização de mais uma corrida, e também à expectativa de maiores valores distribuídos às equipes para o ano inteiro’.
Já o lucro operacional da F1 saltou de US$ 35 milhões no primeiro trimestre de 2023 para US$ 136 milhões no mesmo período de 2024, um aumento de 289%.
Enquanto isso, Greg Maffei, CEO da Liberty Media, e Stefano Domenicali, CEO da F1, aguardam até 21 de maio para responder aos questionamentos do deputado Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA, a respeito da investigação sobre o bloqueio da entrada da Andretti na categoria.
Comentando sobre os resultados financeiros, Domenicali afirmou: “A temporada de 2024 está em andamento, incluindo o retorno à China pela primeira vez desde 2019 e o terceiro ano em Miami, que mais uma vez foi um evento incrível, demonstrando a força crescente da F1 nos Estados Unidos.”
“Estamos vendo um impulso contínuo tanto no desempenho financeiro quanto na ampliação de nossa base de fãs, inclusive por meio da expansão de nossos métodos de engajamento”, acrescentou.
“Já anunciamos o calendário de 24 corridas para 2025, um ano marcante que celebrará o 75º aniversário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA. Recentemente, publicamos nosso primeiro ‘Relatório de Impacto’, e estamos orgulhosos de destacar que estamos no caminho certo para alcançar nossa meta de emissões zero de carbono até 2030, além de continuar a priorizar nossos esforços de diversidade e inclusão com programas como o F1 Academy, Discover Your Drive, STEM Challenge Days e muito mais”, finalizou o CEO da F1.