Max Verstappen jogou um ‘balde de água fria’ nas expectativas de Toto Wolff, chefe da Mercedes, que sonhava em tê-lo na equipe a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. O holandês declarou que a Red Bull é onde ele quer estar.
O domínio de Verstappen com a Red Bull Racing se mantém nesta temporada, apesar dos rumores recentes sobre uma possível saída. O clima interno da equipe parece estar tenso, com o pai de Max, Jos Verstappen, sugerindo que a presença de Christian Horner poderia gerar atritos, mesmo a equipe tentando amenizar o clima e abafando a situação.
Aproveitando o caso, Wolff admitiu publicamente que Verstappen seria sua escolha número um para substituir Lewis Hamilton, que vai para a Ferrari em 2025. Verstappen, no entanto, minimizou o peso da rivalidade de 2021, mas descartou a possibilidade de se transferir para a Mercedes.
“Não tem muito o que eu possa fazer. Entendo a estratégia deles”, disse Verstappen ao De Limburger sobre a investida de Wolff. “Eles não podem me ignorar. Já conversamos com a Mercedes antes mesmo da Red Bull. Na época, eles me deram várias lições para ser bem-sucedido. Acho que mostrei como se faz.”
“É claro que me querem naquele carro, eu entendo. Há alguns anos, havia muita tensão entre nós e a Mercedes…”, continuou Verstappen. “Mas isso está no passado. Posso perdoar e esquecer, assim como eles. Só que isso não significa que eu queira correr em outro lugar agora. Além disso, a Mercedes não tem o carro mais rápido no momento. A Red Bull é a favorita, sem dúvida.”
Verstappen tem contrato com a Red Bull até 2028, mas o companheiro de equipe para a próxima temporada ainda não foi definido. O vínculo de Sergio Perez termina no final de 2024, e Fernando Alonso era cogitado como uma opção para formar uma dupla de peso com Verstappen. No entanto, o espanhol renovou com a Aston Martin na semana passada.
Com Perez favorito para permanecer na Red Bull, Verstappen negou ter interferido na negociação com Alonso. “Não importa quem seja meu companheiro, já disse isso para a equipe”, afirmou o holandês. “Sempre confio em mim e acho que sou o melhor de todos.”
“Mas sinceramente, acho estranho contratar um piloto de 42 anos. A Red Bull sempre teve a tradição de formar jovens pilotos. A contratação de Sergio (Perez) já foi uma exceção, e agora com um piloto de 42 anos, seria ainda mais. Me dou bem com Fernando, esse não é o problema. Mas também penso no futuro da equipe. No fim das contas, a decisão é deles (Red Bull) sobre quem vai pilotar”, encerrou Verstappen.