F1: Quantidade de equipes é ponto de discussão para o novo “Pacto de Concórdia”

As equipes da Fórmula 1 trabalham no novo ‘Pacto de Concórdia’, o contrato comercial que define os termos de participação na categoria, e será renovado a partir de 2026. Segundo rumores, um dos pontos de discórdia é o número de equipes no grid.

No momento, o regulamento permite até doze times, mas as equipes gostariam de limitar esse número aos atuais dez. Isso significa que novas equipes só poderiam entrar na F1 comprando o lugar de alguma já existente.

A principal razão para esse pedido é a lucratividade crescente da categoria. Com o aumento do valor da F1 e das próprias equipes, os times temem que a entrada de novos integrantes diminua a fatia do bolo que lhes cabe.

Vale lembrar que a Liberty Media, dona da F1 desde 2017, vem implementando um modelo de franquias inspirado no mercado esportivo americano. Isso significa que a categoria busca estabilidade e times fortes financeiramente.

Por outro lado, limitar o número de equipes pode ser visto como uma barreira para novos pilotos e equipes independentes. Um exemplo é a Andretti Global, que se candidatou à entrada na F1 para 2025, mas teve o pedido negado pela FOM, apesar de ter sido aprovado pela FIA.

Outro ponto em discussão é a propriedade de equipes. Zak Brown, CEO da McLaren, acredita que times como a Red Bull, que possui a RB (ex-AlphaTauri) além da própria Red Bull Racing, deveriam se tornar entidades independentes. Brown alega questões como o teto de orçamento para justificar sua posição.

As negociações para o próximo ‘Pacto de Concórdia’ devem se estender até o final de 2025. Resta saber se haverá consenso entre as equipes e a F1 sobre o número de participantes e a propriedade dos times.