F1: Perez pede reavaliação do calendário intenso para a saúde da F1

Sergio Perez, da Red Bull Racing, alcançou o segundo lugar no campeonato de pilotos, tornando-se ainda mais aclamado em seu país natal, México. Apesar de uma temporada cheia de altos e baixos, Perez conseguiu maximizar seus resultados, ficando atrás apenas do imbatível Max Verstappen. Em 2024, uma nova oportunidade o aguarda, com um calendário de 24 Grandes Prêmios, um programa que Perez considera excessivamente intenso.

O calendário do próximo ano traz de volta os Grandes Prêmios da China e de Imola, que foram cancelados em 2023, e inclui, por exemplo, a corrida noturna em Las Vegas, que será a primeira de um trio consecutivo de corridas. Quando questionado se acha que os calendários de corrida devem ser reavaliados pela FIA e pela Fórmula 1, o companheiro de equipe de Verstappen respondeu com firmeza.

Perez, que agora tem 33 anos e estará com 34 no início da nova temporada, sentiu na própria pele o quão desgastante foi o cronograma da última temporada. “Com certeza. Mas obviamente é algo que vamos levantar para tentar ver o que pode ser feito. Provavelmente agora é tarde para o próximo ano, mas para o ano seguinte realmente tentar maximizar. Não me lembro de ver as pessoas tão exaustas na última corrida. Acho que é algo que devemos levar muito a sério porque é importante para o esporte. Para os pilotos também”, expressou Perez.

O piloto da Red Bull enfatizou a importância de considerar o bem-estar de todos os envolvidos no esporte. “Para obviamente continuar tendo essas longas carreiras que vimos da equipe, dos mecânicos… queremos que eles também tenham carreiras muito longas. Então eu acho que é algo que devemos considerar”, disse Perez.

Essa preocupação de Perez reflete uma questão crescente no mundo da Fórmula 1: como equilibrar o desejo por mais corridas e expansão global com a saúde e o bem-estar dos pilotos, equipes e staff. À medida que o esporte continua a crescer em popularidade e alcance, a necessidade de um calendário sustentável torna-se cada vez mais premente, não apenas para manter a qualidade das corridas, mas também para garantir a longevidade e o bem-estar de todos os envolvidos.