Com o atual ‘Pacto de Concórdia’ chegando ao fim em duas temporadas, o debate sobre a governança na Fórmula 1 ganha força. Toto Wolff, chefe da Mercedes, confirmou que o tema está em discussão nas negociações para o novo acordo.
Apesar de haver consenso sobre as bases comerciais e o trabalho da Liberty Media na gestão da categoria, preocupações com a governança, como o impasse em torno da entrada da equipe Andretti, levaram à discussão sobre a estrutura de tomada de decisões.
“Estamos vendo como podemos chegar a decisões que beneficiem o esporte no futuro. Isso é algo que estamos discutindo”, afirmou Wolff.
Fred Vasseur, chefe da Ferrari e membro do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA, ecoou a fala de Wolff: “Não estamos com pressa, ainda temos dois anos. O ‘Pacto de Concórdia’ atual é uma boa base, mas sempre podemos melhorar. Será uma discussão relativamente fácil.”
As negociações envolvem não apenas as equipes, mas também a FIA e a Fórmula One Management (FOM). O objetivo é estabelecer as regras e diretrizes que regerão a categoria nos próximos anos.
Uma perspectiva de mudanças na governança da F1, abre espaço para especulações sobre o potencial impacto na dinâmica do esporte. Será que veremos uma maior participação das equipes nas decisões? Como será abordada a questão da transparência e da independência da FIA?
As respostas a essas perguntas só serão conhecidas com o avanço das negociações. Porém, o debate sobre a governança na F1 já está em curso, e o novo ‘Pacto de Concórdia’ promete trazer mudanças significativas para o futuro da categoria.