A Mercedes vive um pesadelo na atual temporada da Fórmula 1. Com apenas 64 pontos marcados nas seis primeiras etapas, a equipe alemã registra seu pior início de temporada em mais de uma década.
Considerando o formato vigente, com ponto extra pela volta mais rápida em um GP e as corridas Sprint (que também valem pontos), o déficit da Mercedes é ainda maior, já que seriam 36 pontos a mais em disputa em 2024.
O desempenho ruim é atribuído principalmente à dificuldade da equipe em se adaptar às novas regras aerodinâmicas baseadas no conceito de efeito solo. Após oito anos de domínio absoluto, a Mercedes soma apenas uma vitória (GP de São Paulo com George Russell em 2022) desde a implementação do regulamento em 2022.
Com a falta de competitividade, a equipe de Toto Wolff corre o risco de repetir o desempenho de 2012 e 2013, quando brigava apenas no pelotão intermediário. Naquele ano, o time terminou em quinto no campeonato de construtores, com apenas 142 pontos, sua pior marca desde o retorno à F1.
Para evitar o pior início de todos os tempos, Lewis Hamilton e George Russell precisam pontuar em Ímola. Se nenhum deles cruzar a linha de chegada no GP da Emilia Romagna, a Mercedes igualará o desempenho de 2011, quando marcou apenas 40 pontos nas seis primeiras corridas.
A situação atual coloca a Mercedes em dificuldades, pois uma rápida recuperação não parece estar próxima de acontecer.