F1: Mercedes revela foco nas atualizações para o W15

A Mercedes revelou que suas próximas atualizações para o W15, terão como objetivo resolver os problemas de ‘equilíbrio subjacente’ encontrados no início da temporada 2024 da Fórmula 1.

O começo de campeonato da equipe alemã está sendo o pior desde 2011, com apenas 52 pontos marcados nas primeiras cinco corridas e nenhum pódio conquistado. Após o sétimo e nono lugares na China, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, alertou que é preciso focar em resolver os problemas, e não nos ‘pontos positivos’ eventuais do carro.

James Allison, diretor técnico da equipe, reforçou o posicionamento de Wolff e confirmou a introdução de novas peças para o carro já na próxima etapa, em Miami.

Embora Wolff espere uma evolução na corrida nos Estados Unidos, Allison disse que a Mercedes também tem desenvolvimentos adicionais em preparação.

Ao detalhar a meta das atualizações iniciais, Allison explicou que a Mercedes tentará criar uma janela de operação mais ampla, com um carro de comportamento mais equilibrado.

“Temos pacotes de atualização chegando ao carro, mas também componentes que esperamos que corrijam o equilíbrio subjacente que está causando dificuldades”, disse Allison em um vídeo de análise da Mercedes.

“Por mais doloroso que seja falar assim depois de um fim de semana como este (China), preciso lembrar que haverá corridas no futuro, quando tivermos implementado essas mudanças, quando estivermos mais na briga e progredindo. O prazer de falar sobre isso será imenso, e esse dia não pode chegar logo o suficiente”, acrescentou.

Allison reconheceu que as dificuldades da Mercedes foram acentuadas no Circuito Internacional de Xangai e comprometeram as chances de Lewis Hamilton e George Russell.

“Tivemos um carro com limitações na dianteira durante todo o ano, especialmente em curvas de baixa velocidade, e isso foi realmente amplificado no final de semana na China”, disse ele.

“Quando você tem pneus dianteiros que não querem fazer curva, isso significa que os pilotos precisam esperar muito tempo para acelerar na saída da curva, e isso tira tempo de volta. Para forçar o carro a fazer a curva, eles precisam acelerar bruscamente para soltar um pouco a traseira, o que acaba superaquecendo os pneus traseiros como consequência de estar limitado na frente”.

“Não é nenhum prazer sair de um fim de semana que, embora tenha sido executado com competência e bem pilotado por ambos os pilotos, o hardware em si não está onde precisa ou deveria estar. O desafio que enfrentaremos nas próximas corridas, é tentar melhorar a configuração do carro e também as peças que traremos para ele”, encerrou Allison.



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