A Mercedes não conseguiu pontuar no GP da Austrália de Fórmula 1, depois que Lewis Hamilton abandonou com problemas no motor, e George Russell bateu forte no final da corrida. Diante disso, a equipe encara o GP do Japão como um grande desafio para o carro, segundo o diretor da equipe, James Allison.
Uma das prioridades da Mercedes é diagnosticar o problema no motor de Hamilton o mais rápido possível. O heptacampeão precisou abandonar após menos de 20 voltas no circuito de Albert Park, devido a uma falha ainda não identificada.
“Ainda não sabemos a causa do problema”, disse Allison. “As unidades de potência voltarão para Brixworth, onde a equipe poderá descobrir o que falhou. Só sabemos dos sintomas observados na hora, que foi uma rápida perda de pressão do óleo seguida do desligamento do motor para protegê-lo. Quando você percebe uma perda catastrófica como essa, a melhor coisa a fazer é desligar imediatamente.”
O mau desempenho em Melbourne estende a pior sequência de resultados de Hamilton na Fórmula 1. O piloto britânico não termina entre os cinco primeiros desde o GP do México, em outubro de 2023.
“Hamilton não estava com o pneu médio por tempo suficiente para termos uma base sólida de análise. Mas se considerarmos o ritmo de George Russell como referência e imaginarmos que Lewis estivesse no mesmo nível, eu diria que ele poderia ter conquistado algo em torno de quatro pontos”, acrescentou Allison.
O circuito de Suzuka é um dos favoritos entre os pilotos da F1, e Hamilton sempre o elogiou. No entanto, a Mercedes não parece ser candidata à vitória no GP do Japão em 2024. Olhando para o futuro, Allison disse que George Russell está ‘trabalhando duro no simulador’. O engenheiro sabe que a pista do Japão será um grande desafio para o W15.
“Vamos para Suzuka em seguida. É uma pista com muitas curvas rápidas e também alguns grampos mais lentos, portanto, um verdadeiro teste para o carro. Nosso trabalho será garantir que estamos atacando alguns dos problemas que discuti anteriormente, como a questão da temperatura dos pneus, o equilíbrio em altas e baixas velocidades. Até lá, vamos trabalhar no simulador para tentar influenciar esses aspectos”, concluiu.