Kevin Magnussen não fugiu da responsabilidade pelas penalizações recebidas na corrida Sprint do GP de Miami de Fórmula 1. O dinamarquês da Haas admitiu que as manobras para segurar Lewis Hamilton foram merecedoras de punição, mas defendeu que agiu em prol da equipe.
Após o safety car, Magnussen se viu na oitava colocação, atrás do companheiro de equipe Nico Hulkenberg. Hamilton, com dificuldades de velocidade na Mercedes, demorou para atacar o dinamarquês, mas a curva 11 se tornou o centro das ações.
Magnussen cortou a chicane para se defender de Hamilton, o que lhe rendeu uma vantagem e ainda obrigou o heptacampeão a sair da pista. Na volta 14, o piloto da Haas repetiu a manobra, tirando os dois carros da pista e permitindo a ultrapassagem de Yuki Tsunoda.
As infrações resultaram em duas penalidades de dez segundos cada, fazendo Magnussen cair do décimo para o décimo sétimo lugar. Apesar do resultado pessoal negativo, o dinamarquês valorizou a pontuação conquistada por Hulkenberg, que chegou em sétimo.
“Todas as punições foram merecidas, mas eu tinha que jogar pelo time mais uma vez”, disse Magnussen ao Sky Sports F1. “Estava em uma boa posição atrás de Nico, ganhei posições no começo e cheguei a ser oitavo.”
Magnussen explicou que não pôde mais acionar o DRS, depois que Hulkenberg cortou a chicane, tornando-o vulnerável a Hamilton. “Nico poderia ter cedido a posição para me dar o DRS de novo. Assim, seríamos facilmente o sétimo e o oitavo”, lamentou.
O piloto da Haas já havia usado táticas parecidas no GP da Arábia Saudita para beneficiar Hulkenberg. Magnussen reforçou que cumpre seu papel de companheiro de equipe, mas prefere outro estilo de pilotagem. “No final, não gosto de correr assim, mas foi o que tive que fazer hoje”, finalizou Magnussen.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Miami ‘in loco’ com os jornalistas Victor D. Berto e Rodrigo França.