No palco emocionante do Grande Prêmio de São Paulo, um problema técnico encerrou precocemente a corrida de Charles Leclerc, piloto da Ferrari, que revelou insights sobre a falha que o impediu de competir. A promessa de uma largada em segundo lugar foi abruptamente interrompida na volta de formação, quando Leclerc rodou na Curva 6 e colidiu com a barreira, danificando a asa dianteira de seu veículo.
Embora inicialmente tenha sido capaz de reiniciar, Leclerc não conseguiu continuar a corrida, marcando assim a segunda ocasião em sua carreira que o monegasco não conseguiu largar, sendo a primeira no Grande Prêmio de Mônaco de 2021. Conversas iniciais via rádio apontaram para uma falha hidráulica como causa do incidente, no entanto, Leclerc trouxe novas perspectivas sobre o ocorrido.
Em declaração à imprensa, Leclerc detalhou a sequência de eventos que o levaram a perder o controle de seu carro. “Quando entrei na curva, perdi a direção assistida e, por razões de segurança, o motor desligou”, explicou Leclerc. “Isso travou as rodas traseiras, fazendo com que eu rodasse. Não tive controle do carro em nenhum momento.”
Contrariando a suposição inicial de falha hidráulica, Leclerc indicou que, após conversas com os engenheiros da equipe, a verdadeira causa foi identificada, embora ele preferisse não entrar em detalhes. Ele ainda tentou mover o carro novamente e, por um breve momento, a direção hidráulica respondeu, mas logo o mesmo problema se repetiu, levando ao desligamento do motor.
A persistência da falha tornou evidente que não seria possível prosseguir na corrida, uma decisão difícil, porém necessária para a segurança do piloto e integridade da prova. Leclerc descreveu a situação como uma que diminuiria a cada tentativa, de 20 metros para dois, até a inevitável desistência.