Jean Todt, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), recentemente se pronunciou em defesa de seu mandato após receber críticas de seu sucessor, Mohammed Ben Sulayem. Em entrevista ao L’Equipe, Todt, agora Enviado Global da Organização das Nações Unidas para a Segurança no Trânsito, destacou os desafios e conquistas de sua gestão, particularmente em meio à pandemia de COVID-19 e à introdução de novos campeonatos mundiais como a Fórmula E e o Campeonato Mundial de Endurance.
Todt, que presidiu a FIA até dezembro de 2021, comentou sobre as alegações de Ben Sulayem a respeito da situação financeira da FIA, enfatizando um aumento significativo no orçamento e nas reservas durante seu mandato. “Quando saí, havia mais de 250 milhões de euros em reservas”, afirmou Todt, contrastando com os 40 milhões de euros quando assumiu em 2009.
Respondendo à questão do déficit financeiro mencionado por Ben Sulayem, Todt refutou a noção de um déficit, explicando que a FIA havia multiplicado seu orçamento e criado novas fontes de renda. Ele também abordou o caso pendente do Halo, um processo judicial em Texas relacionado a uma patente, assegurando que não havia segredos ou casos não resolvidos em sua saída.
Todt também rejeitou a ideia de que estava incomodado com as críticas de Ben Sulayem, enfatizando sua filosofia de não atacar predecessores e destacando os avanços na governança da F1 e no aumento da receita da FIA durante sua administração.