Os organizadores do GP da Austrália de Fórmula 1, estão sob o escrutínio da FIA. Foi aberta uma investigação sobre o motivo pelo qual havia espectadores na pista, enquanto a corrida ainda não havia sido oficialmente finalizada. Segundo alguns rumores, um possível cancelamento do evento está sendo analisado.
Andrew Westacott, CEO do GP da Austrália, afirmou não esperar que haja um cancelamento da corrida no futuro, após os problemas de segurança ocorridos no último final de semana. Mesmo antes da corrida no circuito de Albert Park terminar oficialmente, vários espectadores quebraram as cercas de proteção e muitas pessoas invadiram a pista, enquanto destroços de colisões anteriores e guindastes ainda estavam em atividade no circuito, inclusive com alguns carros ainda se encaminhando para os boxes.
Westacott foi citado pelo Speedcafe.com: “Espero que não haja uma proibição. Também não acho que seja necessário”, disse ele. A investigação aberta pela FIA vai até 30 de junho, e no dia seguinte, Westacott deve deixar o cargo de CEO na organização do GP. A maior preocupação dos organizadores da corrida era o carro de Hulkenberg ainda parado ao lado da pista, que os fãs poderiam acessar. O carro da Haas ainda não estava no modo de segurança e não podia ser tocado. Isso criou uma situação insegura, pois alguém poderia levar um grande choque elétrico, caso tocasse no carro.
“Foi um pouco confuso para todos no final da corrida, mas isso não é desculpa. Só acho que houve um grande nível de exuberância e empolgação, devido à grande multidão e à grande corrida que fizemos, e as pessoas queriam entrar na pista, mas o fizeram de uma maneira que não foi segura”, concluiu Westacott.