F1: Horner minimiza impacto de possível saída de Newey

O chefe da Red Bull, Christian Horner, reforçou a importância do ‘coletivo’ para o sucesso da equipe, após as notícias de que Adrian Newey está considerando deixar o time, depois do término da temporada 2024 de Fórmula 1.

Segundo rumores, Newey pensa em deixar o cargo de Chefe Técnico da Red Bull por estar insatisfeito com a investigação sobre a conduta de Horner, e a disputa de poder interna.

O britânico de 65 anos está há quase duas décadas na equipe e projetou os carros que conquistaram seis títulos de pilotos e sete de construtores.

Isso inclui o domínio da Red Bull desde a volta dos carros de efeito solo para a F1 em 2022, com o RB19 da temporada passada vencendo todas as corridas, exceto uma.

No entanto, o sucesso contínuo da Red Bull pode ser interrompido com a saída do projetista mais premiado da categoria, que poderia se transferir para outra equipe, provavelmente Ferrari ou Aston Martin.

Mas como Newey já havia se afastado temporariamente para focar em outros empreendimentos no passado, Horner explicou como a Red Bull evoluiu para não depender de um único indivíduo.

“Sempre tivemos evolução em nossa equipe, nada fica parado”, disse ele à imprensa no final de semana na China. “Nada permanece igual para sempre, mas tivemos uma enorme continuidade.”

“Paul Monaghan recebeu o troféu (na China) e está conosco há 19 anos. Sempre tivemos grande estabilidade, mas ao mesmo tempo, continuamos a desenvolver grandes talentos dentro da equipe. Se você pensar em engenheiros como Rocky (Guillaume Rocquelin), que venceu todos aqueles campeonatos com Sebastian (Vettel), ele ainda trabalha conosco”, disse Horner.

“Ele está em um projeto diferente, mas ainda está dentro da nossa empresa. Simon Rennie ainda trabalha para a equipe. Existem muitos engenheiros e projetistas. Sempre tivemos uma estabilidade tremenda, mas é claro, não se trata apenas de um ou dois indivíduos, é sobre o coletivo”, acrescentou.

A possível saída de Newey aumentaria a responsabilidade sobre o diretor técnico Pierre Wache, o chefe de aerodinâmica Enrico Balbo, e os engenheiros-chefes Monaghan e Ben Waterhouse.