O chefe da Red Bull Racing, Christian Horner, reconheceu a desvantagem da equipe em relação à Ferrari no desenvolvimento de motores para a temporada 2026 da Fórmula 1.
A Red Bull está assumindo o projeto de unidades de potência após a saída da Honda da F1 no final de 2021, mesmo com a fabricante japonesa mantendo todo o apoio logístico até o final de 2025. A equipe contará com o apoio da Ford a partir de 2026, mas Horner admite que a Red Bull está ‘em uma curva de aprendizado íngreme’ em comparação à Ferrari, que constrói motores de F1 desde a década de 1950.
“Temos 70 anos de desvantagem para a Ferrari, mas temos um ótimo grupo de pessoas”, disse Horner ao Autosport. “Estamos aplicando a mesma filosofia que usamos no chassi, ao motor. É um desafio diferente, não há garantias. Não sabemos onde os outros estão com essas novas regras. É uma folha em branco. Não temos o benefício de aprender com um motor existente.”
Apesar do atraso, Horner confia no progresso da divisão de motores da Red Bull: “Só vamos ver o resultado em 2026, mas estamos atingindo nossas metas neste momento. Com menos de dois anos para o fim, se eu olhar para o progresso que fizemos nos últimos dois anos, a partir de quase zero, tem sido impressionante.”
Horner também destacou a confiança da Red Bull no desenvolvimento do chassi para 2026, assim que as novas regras forem definidas: “Se eu tivesse que escolher uma equipe para acertar o chassi, acho que temos um histórico razoável. É um projeto novo, mas temos pessoas excepcionais e uma instalação incrível.”
“Com certeza, é audacioso o que fizemos. É corajoso e ousado, mas a Red Bull Racing não teria vencido 117 corridas e feito o que fizemos sem tomar decisões ousadas. Acreditamos que vai valer a pena”, finalizou Horner.
Enquanto isso, a Honda voltou atrás e estará oficialmente na Fórmula a partir de 2026, fornecendo seus motores para a Aston Martin.